Técnicos da Ecosul e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizaram um sobrevoo de helicóptero para ter uma visão mais abrangente da situação dos alagamentos na área de concessão do Polo Rodoviário Pelotas. De acordo com o diretor superintendente da Ecosul, Fabiano Medeiros, o recurso foi alocado com foco na segurança dos usuários, em função do grande volume de chuvas das últimas semanas na região.

“A partir dessa visão aérea conseguimos ter uma ideia macro do volume de água nos rios, arroios e barragens próximos às rodovias do Polo Pelotas”, salientou. O gerente de engenharia da Ecosul, Miquéias Neuenfeld, explicou que a partir dessa perspectiva fica mais fácil verificar a existência de situações de risco à rodovia, que estejam fora do alcance visual.

As equipes da Ecosul fazem um monitoramento diário, direcionado aos pontos mais sensíveis. “É realmente impressionante o volume de água represado na região e entorno da rodovia, por isso a importância de identificarmos e mapearmos esses locais, tendo em vista a necessidade de colocar em prática o plano de contingenciamento”, complementou.

A supervisora do Escritório de Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária Pelotas - ESROD-PET/RS da ANTT, Aline Jurach Salem, acompanhou o voo e destacou a relevância da iniciativa da concessionária já que embora as barragens e açudes estejam fora da faixa de domínio, frequentemente são identificados problemas que acabam afetando a fluidez, tráfego e segurança nas rodovias. “Considero de muita importância esta ação, prevenir é sempre a melhor opção”, observou. Para ela, sobrevoar a rodovia permitiu uma visão macro da situação atual, no trecho entre Pelotas e Camaquã.

Rio Camaquã

Com o acúmulo de chuvas, o Rio Camaquã, no município de Cristal, chegou ao impressionante nível de 8,17 metros no dia 14 de setembro. “Trabalhamos em parceria com a Ecosul desde 2012 e nunca tínhamos visto esse rio tão cheio”, observou o meteorologista da Atmosfera Meteorologia, Ricardo Reinke.

De acordo com ele, o Arroio São Lourenço também merece atenção especial, assim como os arroios que cortam a BR-392. “Da mesma forma o trecho de Jaguarão e as áreas próximas ao Rio Piratini, onde muitos açudes estão próximos à rodovia”, finalizou.

O padrão de chuva acima da média também é esperado para o período entre outubro e dezembro. Historicamente, os setores que apresentam maior precipitação estão nos trechos Canguçu/Santana da Boa Vista e Camaquã/São Lourenço do Sul.

Assessoria de comunicação Ecosul