PRODUTIVIDADE DO AGRO REFORÇA ATENÇÃO AO TRÁFEGO ATÉ O PORTO DE RIO GRANDE

  • A cada 24 horas, circularam 12.320 caminhões e outros meios de transporte comercial. Foto: Nauro Júnior/Satolep Press

Diferentemente do cenário de 2022, quando o Rio Grande do Sul enfrentou uma estiagem histórica que provocou prejuízos à agricultura, o momento atual aponta para recuperação da produção de grãos. Conforme recente projeção feita pela Emater, a safra 2023/24 deve apresentar alta de 49,1% no volume em relação ao período anterior, chegando a 36,098 milhões de toneladas, tendo como principais produtos soja, milho, arroz e feijão.

Frente a este cenário de fartura no campo, o efeito direto será visto também nas estradas que levam toda essa riqueza até o Porto do Rio Grande, principal destino dos resultados do agronegócio gaúcho. Rodovias como as BRs 116 e 392, que conectam a região portuária ao restante do Estado, devem registrar aumento significativo no fluxo de cargas nos próximos meses, seguindo tendência já verificada entre março e setembro, quando o volume diário médio (VDM) de circulação de veículos de carga nas rodovias da região subiu 12% em relação ao mesmo período de 2022.

A cada 24 horas, circularam 12.320 caminhões e outros meios de transporte comercial. Razão que leva a Ecosul, concessionária responsável pelas rodovias federais na região de Pelotas e Rio Grande, a já trabalhar em medidas que garantam o fluxo nas estradas com segurança e conforto tanto aos transportadores de cargas que se deslocam até o Porto quanto aos motoristas de veículos de passeio que circulam na região.

De acordo com a gerente de operações da Ecosul, Liliane Firmiano, a concessionária disponibiliza ações de suporte aos caminhoneiros, desde a área operacional com serviço mecânico, até o Serviço Médico e Resgate (SMR) com atendimento 24 horas para qualquer eventualidade. “Além do cotidiano de atendimentos, temos ações sistemáticas, como por exemplo o Saúde na Estrada, que promove exames gratuitos e iniciativas de conscientização sobre a qualidade de vida dos motoristas. As boas condições de saúde dos condutores são de grande importância para a segurança de todos”, detalhou.

As iniciativas que contribuem para maior fluidez de tráfego durante os deslocamentos também são fundamentais. A obra de alargamento da pista viária e das alças do viaduto de acesso ao Cassino, no km 15 da BR-392, é um bom exemplo. A obra está em fase final e, com a ampliação das pistas, permite que os motoristas acessem o viaduto por faixas específicas, mantendo duas faixas de circulação livres na BR-392. 

“A mudança proporciona mais facilidade de aceleração e desaceleração para realização dos movimentos no viaduto e ajustes de fluidez, principalmente por se tratar de um trecho de acesso à zona portuária, com movimentação expressiva”, complementou Liliane. Na ocasião da duplicação do trecho entre Pelotas e Rio Grande da BR-392 a obra não foi contemplada pelo DNIT. 

Assessoria de comunicação