11º EQUOFEST MARCA O PRIMEIRO DIA DE ATIVIDADES DA EXPOFEIRA DE RG

  • A prática da equoterapia contribui para a parte motora, trazendo ganhos de equilíbrio e fortalecimento muscular. Foto: Divulgação/Marcos Jatahy

A 49ª edição da Expofeira teve início nesta quarta-feira (15) com diversas atividades no Parque de Exposições Filinto Eládio da Silveira, entre elas o 11° Equofest. A atividade inclusiva encerrou a programação de 2023 da Escola de Equitação e Equoterapia Rio Grande.

Diretora da escola, a fisioterapeuta Marina Oliveira, explicou que o Equofest se caracteriza como uma apresentação dos conceitos trabalhados ao longo do ano pelos alunos, sem perder o viés competitivo. Ele também busca integrar os familiares em um ambiente festivo.

"Chega a ser uma motivação, pois eles competem, ganham medalhas e troféus. É uma festa para toda a família, pois estamos dentro de uma feira onde tem os animais, toda a parte festiva prevista na programação e isso é muito importante", disse ela.

A escola está sediada no Sindicato Rural do Rio Grande, atendendo crianças, a partir dos dois anos, até idosos. "O cavalo é utilizado como meio de terapia e dentro de uma abordagem interdisciplinar. Ele é fundamental, pois auxilia no desenvolvimento das crianças com deficiência", completou Marina.

Segundo ela, a prática da equoterapia contribui para a parte motora, trazendo ganhos de equilibrio e fortalecimento muscular. A atividade também permite a interação social, melhora da autoestima e das habilidades cognitivas, que se refletem no desempenho escolar.

"Atuamos muito com praticantes autistas, com paralisia cerebral, com Síndrome de Down e pessoas vitimadas pelo acidente vascular cerebral, os quais se beneficiam do movimento do cavalo em seus processos de reabilitação", detalhou Marina.

Atualmente, os atendimentos acontecem de forma particular, por convênios ou através do projeto denominado Amadrinhadores. Esse último é voltado para praticantes em situação de vulnerabilidade social e que não se encaixam nas modalidades anteriores.

"Nós atuamos em parceria com muitas instituições e a gente procura dentro dessas entidades aquelas crianças que não têm condições de estar dentro da equoterapia no plano particular. Então procuramos um amadrinhador e essa pessoa fica responsável pelo atendimento dessa criança", concluiu ela.

No projeto Amadrinhadores, a pessoa responsável pela criança deve permanecer apoiando sua participação na equoterapia por pelo menos seis meses para que seja possível a percepção dos resultados tanto para o amadrinhador, como para o praticante e seus familiares.