EXPORTAÇÕES DE ARROZ PELO PORTO DO RIO GRANDE ATINGEM A ÁFRICA DO SUL E A AMÉRICA LATINA

  • Do total exportado em 2023, o cais público do Porto do Rio Grande foi o responsável pela maior movimentação, alcançando 1.167.473 toneladas. Foto: Rodrigo de Aguiar/Portos RS

O Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do arroz e parte desse quantitativo ganha o mercado internacional a partir do Porto do Rio Grande. No ano passado, foram exportadas 1.492.964 toneladas do grão em suas mais variadas modalidades, entre elas com casca, sem casca e quebrado.

O formato do arroz está associado às necessidades de cada mercado de destino da carga e o Porto do Rio Grande é capaz de atender e fornecer o serviço adequado para todos eles. Ao longo de 2023, o arroz produzido no Rio Grande do Sul foi encaminhado para o México (309.546t), o Senegal (223.689t), a Costa Rica (217.683t), a Venezuela (187.428t) e o Peru (117.602t).

Do total exportado em 2023, o cais público foi o responsável pela maior movimentação, alcançando 1.167.473 toneladas. Na sequência aparecem o Terminal de Contêineres (Tecon) com 211.137 toneladas, o cais multipropósito do Estaleiro Rio Grande (ERG) com 62.383 toneladas, o terminal da Bianchini com 40.564 toneladas e o terminal da Tergrasa com 11.406 toneladas.

Já no primeiro semestre 2024, as operações de embarque atingiram 460.107 toneladas e o Porto do Rio Grande respondeu pela movimentação de 361.596 toneladas. Pelo Tecon Rio Grande passaram outras 98.511 toneladas.

De acordo com dados do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), foram semeados na safra 2023/2024 no Rio Grande do Sul 900.203 hectares de arroz irrigado, em comparação com os 839.972 hectares da safra 2022/2023.

O arroz que é destinado à exportação pelo Porto do Rio Grande é armazenado em estruturas adequadas existentes na área do complexo portuário, entre elas a Tergrasa e o Terminal Logístico do Arroz (TLA), onde funcionavam os silos da extinta Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA). O local é operado pela empresa AC Vita por meio de um contrato de transição.

A companhia também foi a vencedora de um leilão realizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) em dezembro do ano passado e após a assinatura do contrato pela Portos RS e o Ministério de Portos e Aeroportos, aguarda o Termo de Aceitação Provisória para dar início ao novo arrendamento pelo prazo máximo e improrrogável de dez anos.

Assessoria de comunicação