DRAGAGENS EMERGENCIAIS SÃO EXECUTADAS PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS DAS ENCHENTES NO SISTEMA HIDROPORTUÁRIO GAÚCHO

  • Em Rio Grande, o serviço estava programado para acontecer no início de 2025, porém os efeitos das enchentes fizeram com que fosse necessária a sua antecipação. Foto: Divulgação/Portos RS

As enchentes do mês de maio causaram severos problemas para o sistema hidroportuário gaúcho e que demandam intervenções para a garantia da segurança da navegação. Enquanto autoridade portuária, a Portos RS executa e acompanha duas obras que acontecem simultaneamente em Rio Grande e na região metropolitana de Porto Alegre.

Realizada a partir de um contrato existente entre a Autoridade Portuária e a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas, a dragagem da área externa do canal de acesso ao Porto do Rio Grande está avaliada em R$ 52 milhões e prevê a retirada de 1.850.000 metros cúbicos de sedimentos. O serviço estava programado para acontecer no início de 2025, porém os efeitos das enchentes fizeram com que fosse necessária a sua antecipação.

Outra ação importante é a de desassoreamento do Canal do Furadinho, em Canoas. Contratado a partir de uma parceria entre a Braskem e a Navegação Guarita, o serviço está sendo executado pela draga Ivete, pertencente a empresa STER Engenharia. Com previsão de conclusão em até cinco semanas, a obra já retirou dez mil metros cúbicos de sedimentos de um total de 55 mil metros cúbicos previstos no projeto.

O Canal do Furadinho é um dos principais pontos de acesso ao Terminal Santa Clara, que conecta o Polo Petroquímico de Triunfo ao Terminal Marítimo Rio Grande pela Lagoa dos Patos. Em paralelo a essas atividades, a Portos RS vem trabalhando em conjunto com o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT) para a realização de uma obra que reestabeleça as profundidades homologadas em 2020.