Pela quinta vez na história recente da democratização no Brasil, as eleições serão realizadas no dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República. Esse será o quarto pleito municipal a ser organizado nesta dada, sendo que nos anos de 1992 e 1996 foram disputados os segundos turnos daquelas oportunidades.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2016, ano em que os rio-grandinos escolheram pela última vez prefeito, vice-prefeito e os 21 vereadores, dos 154.595 eleitores aptos, 29.882 deles não compareceram às urnas e o cenário de pandemia era inexistente. O público feminino foi o mais faltoso daquela edição, com 15.480 eleitoras deixando de votar.

O TSE não possui estimativas nesse sentido para o pleito deste ano, mas levando em consideração a existência do coronavírus, a tendência é de que esse número aumente em relação a 2016. Há quatro anos, a Justiça Eleitoral havia contabilizado 454 registros de candidatura, enquanto que em 2020 foram 430 e nove candidatos foram considerados inaptos.

Na última eleição, o eleitorado que compareceu em maior número foi de pessoas entre 30 e 34 anos, formado por 13.953 eleitores, o que corresponde a 9,3% do universo de votantes presentes. Além disso, dados do TSE mostram que pessoas com ensino fundamental incompleto foram as que exerceram a cidadania e contribuíram com o processo eleitoral.

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