SÉRIE EMPATIA NO TRÂNSITO EP. 5 – AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTALIDADE NA ERS 734

  • De acordo com Ribeiro, os acidentes costumam acontecer no trecho de pista simples, compreendido entre o pórtico de entrada e o trevo de acesso à cidade. Foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

O uso do telefone celular, o desrespeito a sinalização e a falta de atenção tem sido os principais fatores de acidentalidade na ERS 734, rodovia que liga o centro da cidade ao balneário Cassino. Por se tratar de uma rodovia urbanizada, o tráfego de veículos tende a apresentar oscilações e é justamente nesse andar e parar que as colisões geralmente acontecem.

De acordo com o comandante da 4ª Cia do 2º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (BRBM), capitão Michel Ribeiro, os motoristas precisam ter um cuidado maior ao dirigir na rodovia. No caso específico do celular, ele lembra que a infração é utilizar o aparelho em trânsito, ou seja, manuseá-lo enquanto está parado no congestionamento pode gerar a notificação do condutor.

De acordo com Ribeiro, os acidentes costumam acontecer no trecho de pista simples, compreendido entre o pórtico de entrada e o trevo de acesso à cidade. No entanto, dois pontos em especial preocupam a Polícia Rodoviária Estadual (PRE): a entrada do aeroporto e a região da Junção.

Por conta disso, a presença do efetivo nestes locais está sendo intensificada, assim como as ações de fiscalização. Ainda de acordo com Ribeiro, não respeitar a distância de segurança impede que o motorista possa ter uma velocidade de reação efetiva para conseguir parar o veículo e evitar uma colisão traseira.

Outro fator que precisa ser observado, mas que não está entre as principais causas de acidentalidade na rodovia, é a ultrapassagem no trecho de pista simples. O condutor precisa ter atenção e certeza de que o momento é o mais adequado para a manobra e a sinalização no local permita a realização dessa manobra.

Com relação ao excesso de velocidade, o comandante informou que a PRE tem intensificado as ações com o uso do radar móvel com o objetivo de inibir os motoristas mais apressados. Ele citou um caso de um veículo que foi flagrado nesse ano trafegando a 162 km/h na rodovia, em uma pista onde o limite máximo de velocidade é de 80 km/h.

“Nós dependemos muito mais de uma mudança do comportamento das pessoas no trânsito para evitar a acidentalidade do que das próprias ações da própria polícia”, afirmou Ribeiro. Ainda com o objetivo de evitar acidentes, a PRE tem realizado a fiscalização dos veículos de carga de produtos perigosos para verificar o respeito a normatização.

Quanto aos motociclistas, Michel disse que tem se observado as más condições dos veículos e condutores pilotando sem carteira de habilitação. O uso do cinto de segurança e da cadeirinha também são pontos fiscalizados na rodovia e que necessitam de uma maior conscientização por parte dos motoristas e de quem está na carona.

A série Empatia no Trânsito é um oferecimento de CFC Habilitar. Pra ficar legal, CFC Habilitar, na General Osório nº 468.