A Defesa Civil de Rio Grande monitora desde as primeiras horas o avanço da instabilidade sobre o município. Através dos dados da Sala de Situação os servidores possuem em tempo real as informações sobre a velocidade dos ventos, a quantidade de chuva até o momento e qual a projeção para diferentes pontos da cidade.

De acordo com o ordenador de despesas do órgão de proteção da comunidade, Rudimar Machado, até as 20h desta segunda-feira (26) a localidade mais atingida pela precipitação tinha sido a Ilha do Leonídio, com o registro de 54.9 milímetros. Na sequência apareciam o Cassino, com 40.5 milímetros, e a zona central com outros 38.9 milímetros.

Com relação às rajadas de vento, Rudimar explicou que a mais intensa foi registrada no balneário, quando foram atingidos os 65 km/h. “A precipitação deve continuar até o meio da noite, quando ocorre uma estiada, mas a chuva segue até amanhã pela manhã. Deve chover em torno de 50 a 75 milímetros”, adiantou.

Rio Grande é a primeira cidade do interior do estado a contar com tecnologia capaz de acompanhar em tempo real o andamento dos fenômenos climáticos. “Essas centrais são fantásticas, pois a gente consegue mensurar a área onde mais choveu ou ventou. Esse foi um projeto que a cidade ganhou e muito”, concluiu Machado.

Alagamentos em ruas da cidade

A forte chuva causou alagamentos em ruas e bairros da cidade. De acordo com a Defesa Civil, vias como a João Alfredo, Alan Kardek, General Vitorino, Francisco Marques, Senador Corrêa e no bairro Getúlio Vargas registraram acúmulo de água.

Para promover o escoamento, a Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade (SMZC) colocou em funcionamento as casas de bombas localizadas na Rua Almirante Barroso, na Avenida Ipiranga e na Rua Acácia Riograndense.