CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024 É ABERTA PELA DIOCESE DO RIO GRANDE COM PALESTRA DO PADRE WILSON FERNANDES

  • O religioso apresentou e analisou os principais pontos distribuídos ao longo das 88 páginas do documento. Foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

A Diocese do Rio Grande realizou, na última quinta-feira (15), a solenidade de abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2024. O ato religioso aconteceu na sede da Mitra Diocesana e contou com a palestra do padre Wilson Fernandes, recentemente nomeado pároco da Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas.

Fernandes tratou sobre o texto-base da campanha, elaborado por Dom Joel Portela Amado, Marina Aparecida Venâncio e pelo padre Jean Poul Hansen. Com o tema “Fraternidade e Amizade Social”, o religioso apresentou e analisou os principais pontos distribuídos ao longo das 88 páginas do documento.

A partir de agora, as paróquias rio-grandinas e aquelas vinculadas à Diocese do Rio Grande trabalharão o tema de forma intensa ao longo do período da Quaresma, ou seja, os 40 dias que antecedem a Páscoa. A Igreja Católica também seguirá abordando e aperfeiçoando as discussões sobre a temática ao longo de todo o ano, como garantiu o administrador diocesano padre Gil Raul Júnior.

“A gente quer viver de modo intenso o tempo da Quaresma, mas essa temática não se encerra com a Páscoa. Em diversos momentos do ano, como na nossa Romaria, em festas dos nossos padroeiros e em outras épocas litúrgicas, nós queremos abordar de novo essa temática, de forma que ela possa entrar pelos nossos olhos, nossos ouvidos, ser entendida pelas nossas cabeças até chegar aos nossos corações”, disse ele.

De acordo com Gil, os temas da Campanha da Fraternidade funcionam como forma de resposta da Igreja Católica para tratar dos problemas mais sensíveis da nossa sociedade. “Tem existido um clima tenso na nossa sociedade como um todo e justamente o papel da Igreja é apostar na proposta de Jesus de viver a fraternidade como um modo de ser que nos leve a um compromisso um com o outro”, analisou.

Para o religioso, a sociedade tem se mostrado cada vez mais polarizada e individualista, cabendo a Igreja sua parcela de contribuição para a mudança desse cenário. “Propor a fraternidade é um gesto profético que a Igreja faz e nós queremos tratar desse tema em todas as nossas comunidades e paróquias de modo que, pelo menos nos nossos ambientes eclesiais, possamos criar verdadeiros locais de treinamento para a fraternidade”, concluiu.