HOSPITAL MONPORTO REALIZA CIRURGIA COMPLEXA E RARA EM RIO GRANDE

  • O procedimento envolveu a fixação do segmento lombar e da pelve com materiais modernos e neuromonitorização transoperatória para controle de danos neurológicos. Foto: Divulgação/Hospital Monporto

No último domingo (9), o Hospital Monporto, recém-inaugurado na cidade do Rio Grande, realizou uma cirurgia integrada, combinando especialistas de ortopedia/traumatologia do quadril e cirurgia de coluna vertebral em um procedimento de alta complexidade.

O procedimento envolveu a fixação do segmento lombar e da pelve com materiais modernos e neuromonitorização transoperatória para controle de danos neurológicos. Foram utilizados parafusos pediculares, parafusos de ilíacos e hastes de liga cromo cobalto para tratar uma fratura de sacro complexa e instável, associada à fixação com placa da disjunção de sínfise púbica.

Segundo o cirurgião de coluna do Hospital Monporto, Dr. Marcelo Ribeiro Mendes, a neuromonitorização foi crucial para minimizar riscos durante a cirurgia, contribuindo para o sucesso do tratamento sem sequelas neurológicas. O presidente do hospital, Dr. Rafael Avancini, destacou a importância da integração das equipes na estabilização inicial da pelve, permitindo um planejamento cirúrgico adequado.

Mendes explicou que fraturas do sacro são lesões incomuns, resultantes de traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos e quedas de altura. “O sacro é um osso grande e achatado, localizado entre os ossos do quadril e abaixo da última vértebra lombar. Casos assim compreendem 1% de todas as fraturas espinhais e, em geral, estão associadas a fraturas pélvicas. Frequentemente, estas fraturas são devidas a acidentes automobilísticos e por queda de altura”, contou.

O ortopedista/traumatologista, Dr. Vinicius Herrmann, acrescentou que a fratura do paciente era uma fratura em livro aberto da pelve, inicialmente tratada com fixação externa para controle de danos, promovendo, assim, o controle de danos inicial devido à alta energia do trauma.

Por fim, o Dr. Marcelo Mendes ressaltou que lesões no sacro ocorridas na região foraminal, produzidas por compressão ântero-posterior, lateral e cisalhamento vertical, correspondem a 16% das fraturas sacrais e geralmente exigem tratamento cirúrgico. Ele agradeceu a todos os profissionais envolvidos e destacou a importância da rápida liberação dos materiais necessários pela empresa e plano de saúde.

Assessoria de comunicação