Integrante da cadeia produtiva do país, a unidade de Rio Grande da Yara Brasil segue com suas atividades mesmo durante a pandemia do coronavírus. As operações de produção, mistura e expedição de fertilizantes seguem a pleno vapor com o objetivo de possibilitar que o mercado se mantenha abastecido após a colheita das próximas safras.

De acordo com o gerente da planta local, Lucas Elizalde, o agronegócio não pode parar e é preciso garantir a fertilização do plantio junto aos produtores. Por conta disso, os últimos dias foram de muito planejamento para manter as atividades e ao mesmo tempo garantir a segurança dos colaboradores.

Ainda conforme o executivo, mesmo com as medidas que fazem o andamento da unidade sair da normalidade, a performance das atividades industriais segue sendo muito positiva. A obra de ampliação da unidade é que precisou ser paralisada por força do decreto e caso a parada se mantenha por mais tempo, o cronograma de entregas pode sofrer alguns atrasos.

"Caso essa situação se prolongue, há o risco do cronograma de entregas atrasar e a produção de fertilizantes para esse ano pode sentir o impacto, porque já estávamos contando com as primeiras produções das novas unidades que estão sendo construídas nas previsões de volume de entregas para a próxima safra", explicou.

As operações foram mantidas em razão das medidas internas de liberação de funcionários acima dos 60 anos, sem prejuízo dos salários, regime de trabalho à distância, entre outras. Além disso, houve também a decisão de reduzir o número de pessoas nos ônibus fretados e garantir a distância mínima no refeitório e demais locais de convívio.

"A unidade diminuiu consideravelmente a circulação de pessoas ao proibir visitantes, viagens, redistribuir as equipes de produção, mistura e manutenção em três turnos e instituir o revezamento de colaboradores nas áreas de suporte", completou Lucas. Já tripulantes de navios e barcaças que atracam no píer da Yara são orientados a permanecerem no interior das embarcações.

"Caso seja necessário algum tripulante desembarcar por alguma urgência, a pessoa tem sua temperatura corporal aferida, passa por avaliação da equipe de saúde da unidade e a autoridade portuária é imediatamente comunicada", esclareceu. O compartilhamento de boas práticas em outras unidades do mundo também está sendo observado e aplicado de forma gradual.