Em videoconferência, realizada na manhã desta quarta-feira, a Prefeitura Municipal comunicou a flexibilização de algumas atividades comerciais no município. As novas determinações são frutos do decreto municipal nº 17.117/2020 que será publicado ainda hoje pelo executivo.

A partir de agora, estabelecimentos comerciais de até 50 m2 terão seu funcionamento autorizado no período das 09h às 16h30, de segunda a sábado. Em todas as atividades será obrigatório o uso de máscaras pelos clientes, assim como pelos seus proprietários e funcionários.

De acordo com o prefeito municipal, Alexandre Lindenmeyer, cerca de três mil estabelecimentos estão incluídos na decisão apresentada, o que corresponde a um número bastante significativo de comércios na cidade. Também estão autorizadas ao funcionamento as revendas de automóveis.

Os shopping centers seguem com as atividades presenciais suspensas, mantendo-se apenas a modalidade delivery, no horário das 10h às 21h. Ainda conforme Lindenmeyer, a decisão pela flexibilização levou em consideração o credenciamento de dez leitos de UTI na Santa Casa, o Tele Covid e mais uma frente de triagem na UPA da Junção, a partir de sexta-feira.

Os supermercados, mercados e atacados devem, a partir de agora, disponibilizar termômetros para a verificação das temperaturas dos clientes antes de ingressarem para compras. O chefe do executivo informou que haverá uma avaliação dos impactos da flexibilização e a possibilidade de ampliação dessas liberações na próxima semana.

Com relação ao transporte coletivo, Alexandre anunciou a retomada da linha na modalidade Seletivo, que deverá operar com a metade de sua capacidade. Os veículos que realizam as linhas tradicionais estão autorizados a operar com até oito passageiros em pé. Todos eles deverão utilizar máscaras em todo o trajeto, devendo as empresas orientarem os usuários.

Sobre a concessão de um subsídio às empresas para evitar um colapso operacional, Lindenmeyer disse que não há previsão, mas o executivo vem pensando em alguma forma de atenuar o problema. "Com relação a esse tema, a ideia não é dar subsídio. Nós sabemos que o impacto foi grande e estamos em tratativas na busca de encontrarmos uma alternativa que possa solucionar essa questão de crise financeira nesse momento, de tal maneira que não haja uma parada do setor", explicou.