O isolamento social exigiu dos comerciantes e administradores maneiras diferenciadas para a manutenção dos negócios, como a venda pelas redes sociais, serviço de tele-entrega, entre outros. Em São José do Norte a situação não foi diferente e de acordo com a diretora das Lojas Lourdes, Letícia Vanzelote, mesmo com as medidas restritivas existiu uma procura pelos produtos comercializados pelo estabelecimento nortense e também uma preocupação dos clientes em realizarem o pagamento do crediário próprio.

Ainda conforme Letícia, até mesmo o perfil do cliente que opta pelo atendimento presencial sofreu alterações nesse período de distanciamento. "Quando houve a flexibilização para funcionamento com portas abertas, notei que que a movimentação de pessoas diminuiu, visto que proporcionamos outros meios para realizarem compras e pagamentos. Mas aqueles que preferem o atendimento físico e vão até nossas lojas tornaram-se mais objetivos na hora da compra", explicou.

A adoção de medidas de higienização e de equipamentos de proteção também passaram a fazer parte da realidade do estabelecimento nortense especializado na comercialização de roupas e móveis. "De maneira geral, é perceptível que que existe preocupação com o momento. Também notamos que os clientes, por serem recepcionados por nossos funcionários usando máscaras e disponibilizando álcool em gel, sentem-se mais confortáveis e até mesmo incentivados a aderir ao uso das máscaras", completou.

A comerciante Vanessa Wanderlind administra uma loja do ramo de bazar, cama, mesa e banho, em São José do Norte. Assim como Letícia, ela também optou por divulgar os produtos nas redes sociais e concluir as vendas por meio eletrônico, o que acabou garantindo a manutenção das atividades. "O impacto foi bem significativo com a abertura, não teve aglomerações, mas um volume bom de vendas", explicou Vanessa.