No último sábado (21), um evento de grande importância para a saúde infantil foi realizado na cidade do Rio Grande. O Partage Shopping, juntamente com a Clínica Amaral, em colaboração com a médica oftalmologista Dra. Bruna Amaral, uniram forças para promover um mutirão de testes oftalmológicos com o objetivo de conscientizar e alertar sobre a importância do diagnóstico preventivo do retinoblastoma, um raro tumor ocular que acomete crianças com idades que variam de zero a cinco anos.

No evento, mais de 150 crianças tiveram a oportunidade de passar por uma triagem oftalmológica minuciosa, visando identificar possíveis sinais do retinoblastoma em estágios iniciais. A detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz e para a preservação da visão das crianças afetadas por esta condição.

Cinco crianças foram encaminhadas para avaliação oftalmológica pelo Sistema Único de Saúde (SUS), demonstrando a importância do evento em identificar casos que necessitam de acompanhamento e tratamento imediatos. O mutirão de testes oftalmológicos contou com o apoio da Secretaria de Município da Saúde, que colaborou na organização e na logística do evento. Os testes oftalmológicos foram oferecidos gratuitamente a crianças da região.

O foco principal da iniciativa foi o retinoblastoma, um tipo de câncer ocular que, embora raro, representa uma ameaça significativa para a saúde das crianças. No Brasil, o retinoblastoma é responsável por cerca de três por cento dos casos de câncer infantil e atinge aproximadamente 400 crianças a cada ano.

Este câncer ocular pode se apresentar em três formas distintas: unilateral, que afeta um olho e representa entre 60% e 75% dos casos, sendo 85% deles da forma esporádica da doença, e os demais casos são hereditários; bilateral, que afeta ambos os olhos e é quase sempre de natureza hereditária, geralmente sendo diagnosticado em idade mais precoce que o retinoblastoma unilateral; e PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ou retinoblastoma trilateral, que ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro, afetando apenas crianças com retinoblastoma hereditário bilateral.

Uma mensagem fundamental que este evento reforça é que todos os bebês devem realizar o Teste do Olhinho após o nascimento e repetí-lo com frequência até os cinco anos de idade, faixa etária mais vulnerável ao retinoblastoma. É crucial lembrar que este exame é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é um passo importante na identificação precoce de problemas oculares que possam ameaçar a visão e a vida das crianças.

Assessoria de comunicação PSRG