HU-FURG ABRIRÁ MAIS DEZ LEITOS NA ENFERMARIA COVID-19

  • A medida foi tomada devido ao agravamento da transmissão da Covid-19 e ao aumento da taxa de ocupação de leitos. Fotos: Divulgação/HU-Furg

A governança do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), em reunião nesta sexta-feira (05), pela manhã, decidiu ampliar o número de leitos da Enfermaria Covid-19. Desde 14 de dezembro de 2020, a Enfermaria estava funcionando com dez leitos semi-intensivos e, a partir deste sábado (06), passa a operar com 20 leitos semi-intensivos. A medida foi tomada devido ao agravamento da transmissão da Covid-19 e ao aumento da taxa de ocupação de leitos. 

Conforme o gerente de Atenção à Saúde do HU-Furg, Fábio Lopes, ocorreu um incremento considerável na procura por leitos, tendo em vista, que o Hospital também recebe pacientes de outras regiões do estado. “A Enfermaria Covid-19, já está atendendo acima da capacidade inicialmente liberada, que era de dez leitos. Tivemos que agir rápido e organizar as equipes para ampliar o atendimento. Mas já devemos abrir com metade dos novos leitos ocupados”, salientou Lopes.

Alteração de Atendimento

Enfermaria covid-19 (1)Para viabilizar a abertura dos leitos, foi necessário remanejar as equipes. Dessa forma, o HU-Furg precisou alterar alguns fluxos de atendimento. A partir deste sábado (06), o Serviço de Pronto Atendimento (SPA – NÃO COVID-19), deixará de ser “porta aberta” e passará a receber somente pacientes encaminhados por outros hospitais ou pelas unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Com isso, a área ficará exclusiva para internações de pacientes, não sendo realizadas consultas. A única exceção será o atendimento de gestantes, que serão atendidas referenciadas ou não.

Novo Perfil

Conforme a médica do HU-Furg, Luciana Plasse Lima, que atua no atendimento de pacientes Covid-19, além do aumento na procura por atendimento e internação, também está ocorrendo uma mudança do perfil dos atendimentos. “Antes, o comum era atendermos pacientes com mais de 60 anos e comorbidades. Agora estamos recebendo pacientes jovens e alguns sem comorbidades e evoluindo para casos graves. É necessário que a população entenda a necessidade de adotar os protocolos, pois a doença atinge a todos”, salientou Luciana.