Assim como no dia 27 de março, empresários rio-grandinos voltaram a realizar um protesto pedindo a reabertura gradual do comércio. A mobilização desta segunda-feira aconteceu em frente à Prefeitura Municipal reunindo mais de cem pessoas que atuam nas atividades consideradas não essenciais e que foram diretamente afetadas pelo isolamento social.

De acordo com Roger Aquino, representante do Grupo de Empresários Líderes (Elide), cerca de 90% das empresas de Rio Grande estão com as portas fechadas, o que contribui para o aumento da crise. Ele disse que o objetivo do empresariado é chamar a atenção da população e do poder executivo para o que chamou de "assassinato da economia".

Ainda conforme Aquino, em um estudo realizado por um economista da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), foi apontada a existência de 19 mil empresas cobstituídas no município e 17 mil delas estão impedidas de exercer suas atividades. "O que a gente não entende é por que alguns podem trabalhar e outros não", questionou.

Os participantes do ato cobravam a presença do prefeito municipal, Alexandre Lindenmeyer, que não atendeu os manifestantes.

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