CORSAN GARANTE QUALIDADE NAS OBRAS COM ANÁLISES DE SOLO EM LABORATÓRIO PRÓPRIO

  • Com esses estudos, os técnicos verificam a compactação e resistência do solo para evitar que a pavimentação ceda com o tempo. Fotos: Divulgação/Corsan

Para assegurar a qualidade e a durabilidade das obras de saneamento e da repavimentação das ruas, a Corsan mantém um Laboratório de Solos, responsável por testar os materiais usados. Inaugurado em julho deste ano, em Rio Grande, o laboratório atende toda a região Sul. No local, são realizadas análises que ajudam engenheiros e técnicos a definir os melhores materiais e procedimentos para cada tipo de obra.

Além de garantirem mais qualidade aos serviços prestados à população, as testagens evitam problemas futuros, como afundamentos e buracos nas vias, e reduzem os riscos de retrabalho. Com esses estudos, os técnicos verificam a compactação e resistência do solo para evitar que a pavimentação ceda com o tempo. Também analisam a umidade, para identificar se a quantidade de água está adequada para que a compactação seja realmente eficiente.

Outro ponto importante é a granulometria, estudo que confere o tamanho e a proporção de agregados e areia, assegurando firmeza ao pavimento. Já na massa asfáltica, são avaliadas a temperatura e o teor de betume, material que funciona como ligante do asfalto. São fatores fundamentais para que a pavimentação tenha boa aderência e durabilidade.

Correção de falhas a tempo

IMG-20250930-WA0163Segundo o gestor de qualidade do laboratório, Graziano Mendes Ribeiro, quando o solo não está no ponto certo de umidade e compactação, por exemplo, a pavimentação pode ceder em poucos meses, formando buracos que exigem uma nova obra e geram mais custos e atraso. “Com os testes, é possível corrigir falhas antes que o material seja aplicado na rua e realizar intervenções duráveis e sustentáveis. Sem essa verificação em laboratório, poderia ser aplicado um material inadequado, o que poderia causar um retrabalho de todo o serviço, gerando atrasos e prejuízos na execução”, ressaltou.

O laboratório também estuda formas de reaproveitar materiais que não se enquadram nos padrões, reduzindo desperdícios e impactos ambientais. “Muitos materiais que não atendiam aos padrões acabavam sendo descartados. Hoje, com os estudos e ensaios em laboratório, conseguimos reaproveitá-los em misturas com outros componentes e devolvê-los às obras, evitando o desperdício e reduzindo o impacto ambiental”, finalizou.

Todos os estudos são realizados com equipamentos de ponta e adequados de acordo com normas técnicas nacionais. Em média, o laboratório executa entre 240 e 370 ensaios por mês, acompanhando obras em diferentes cidades da região Sul.

Assessoria de comunicação