CONHEÇA O PLANO DE AÇÃO ELABORADO PELA DEFESA CIVIL DE RG PARA O ENFRENTAMENTO DAS CHUVAS

  • As estratégias do plano de ação foram apresentadas em uma reunião realizada no salão nobre da Prefeitura Municipal, na manhã de hoje (11). Fotos: Raquel Thormann/PMRG

Com a previsão de um acumulado de 127 milímetros ao longo dos próximos dias, a Defesa Civil de Rio Grande segue em alerta para o atendimento de possíveis ocorrências no município. A instabilidade que estava prevista apenas para as 22h desta segunda-feira (11) chegou ao município durante a tarde e deixou o dia com cara de noite.

As estratégias do plano de ação foram apresentadas em uma reunião realizada no salão nobre da Prefeitura Municipal, na manhã de hoje (11). Nele estão previstas as participações das secretarias municipais de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), de Saúde (SMS), de Zeladoria da Cidade (SMZC), de Educação (SMED), de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS) e de Meio Ambiente (SMMA).

Também estão mobilizados os efetivos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a 4ª Companhia do 2º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (BRBM), Marinha, Exército, Defesa Civil Estadual, Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), o 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o 3º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

IMG-20230911-WA0253A lista é composta, ainda, por integrantes do Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), a Cruz Vermelha, o SESC, o SESI, voluntários, o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), a CEEE Equatorial e a Ecosul. A vigência do plano de ação se estende até a próxima sexta-feira (15), quando está previsto o fim da instabilidade.

São consideradas zonas vulneráveis pelo aumento do nível da Laguna dos Patos a Ilha da Torotama, o bairro Cidade Nova, na região da Rua Marechal Deodoro e arredores, a Vila Mangueira, o bairro Santa Tereza, a Vila da Quinta, a Barra, o Bosque e os bairros Navegantes e Lar Gaúcho.

São suscetíveis para alagamentos, em razão do volume de chuvas, os bairros Centro, Cidade Nova, São Miguel, São João, Getúlio Vargas, Vila Maria, Bernadeth, Cassino, Querência, Atlântico Sul, Barra, Zona Oeste e Leopoldo. O plano de ação também prevê os turnos de funcionamento dos abrigos, que terão a coordenação da SMCAS.

Pela proposta, os abrigos funcionarão em dois turnos de 12 horas, sendo que das 07h às 19h eles deverão contar com dois cozinheiros, estes permanecendo até as 20h30, dois ajudantes, uma pessoa encarregada pela limpeza, guardas municipais para a segurança, viaturas de apoio e assistente social. Das 19h às 07h não há previsão de cozinheiro.

O trabalho de resgate de pessoas atingidas pelas chuvas será coordenado pela Defesa Civil e sua execução pelo órgão de proteção da comunidade, pelo Corpo de Bombeiros e a Patram. O transporte dos moradores será feito pela SMED e o apoio logístico será prestado por servidores da SMZC.