O bloco cirúrgico do hospital Santa Casa do Rio Grande registrou, no segundo semestre de 2017, um importante aumento no número de procedimentos realizados. O fator se deu devido ao esforço conjunto realizado entre diversos setores do complexo e o aprimoramento de serviços considerados essenciais para o bom andamento do organismo operacional. Até a metade do primeiro semestre de 2017, o baixo fluxo de procedimentos realizados era um fator preocupante pelo fato de acarretar em uma redução na arrecadação dos cofres do Hospital.

Com uma sala para cirurgias ambulatoriais e cinco salas para cirurgias de médio e grande porte, a Santa Casa do Rio Grande realiza cerca de 20 procedimentos diários. Ao todo, mais de 400 pacientes passam pelo bloco cirúrgico a cada mês. Um dos diferenciais do setor é a existência da sala de pré-operatório, que conta com uma equipe especializada e um ambiente destinado ao bem-estar e tranquilidade de quem irá realizar uma intervenção.

Considerado referência no estado, o hospital Santa Casa do Rio Grande realiza procedimentos de média e alta complexidade, chegando em 2017 ao importante número de 6.201 cirurgias realizadas no hospital geral e no hospital de cardiologia. “O aumento da demanda de cirurgias se deu devido à diversos fatores. Entre eles acho importante destacar que conseguimos adquirir e recuperar, através dos serviços de engenharia, equipamentos e estruturas físicas que são essenciais para o melhor atendimento da comunidade e proporcionam aos profissionais maior segurança na realização das intervenções”, disse Vitória Wonghon Ribeiro, enfermeira-chefe do Bloco Cirúrgico.

Atualmente com 50 funcionários distribuídos entre quatro turnos de trabalho, o setor funciona 24 horas por dia, dando total suporte na realização de cirurgias eletivas e de urgência. O procedimento mais realizado é a cirurgia vesicular por vídeo, a colecistectomia videolaparoscópica. Em 2017, foram 379 procedimentos como este realizados dentro do bloco cirúrgico do hospital geral.

Engenharia clínica e hospitalar

Os serviços de engenharia foram fundamentais para o avanço tecnológico e na qualificação operacional do bloco cirúrgico. Através destes setores, diversos espaços foram aprimorados e materiais recuperados. O reparo de uma torre de vídeo, fundamental para os procedimentos de vesícula por vídeo, a aquisição de um novo craniótomo – utilizado para realizar procedimentos neurocirúrgicos – e a manutenção de todo sistema de climatização são alguns dos pontos de maior valorização do serviço conjunto prestado entre os setores que compreendem o complexo Santa Casa do Rio Grande.

Faturamento

O considerável aumento no número de procedimentos cirúrgicos no segundo semestre de 2017 acarreta em um faturamento importante para os cofres da instituição. Das 2.675 cirurgias realizadas de janeiro à junho, os blocos cirúrgicos do hospital geral e de cardiologia chegaram no segundo semestre a 3.525 procedimentos, gerando uma receita capaz de dar mais equilíbrio aos cofres e auxiliar na recuperação da crise enfrentada pelo Complexo.

O administrador do hospital, Régis Silva, destaca a importância desses dados na recuperação financeira e estrutural da instituição: “Com uma grande mobilização do corpo clínico e dos funcionários foi possível buscarmos o aumento no número de cirurgias e consequentemente o aumento no faturamento. Paralelamente a isso, houve uma melhora considerável na estrutura do bloco e da internação, a fim de aumentar o número de procedimentos realizados pelos pacientes particulares e do convênio. Para 2018, a Santa Casa ofertou um aumento significativo nos serviços do SUS, Oncologia, Cardiologia e Geral, o que depende do Governo do Rio Grande do Sul a aprovação ou não da proposta.”, explicou.

Assessoria de comunicação Santa Casa do Rio Grande