A terceira semana do mês de agosto começará com bandeira vermelha na cidade do Rio Grande. O anúncio aconteceu durante uma transmissão ao vivo na página da Prefeitura Municipal, na noite de sábado, como tradicionalmente tem acontecido nesse período de pandemia. A live contou com a participação dos secretários municipais de Coordenação e Planejamento, Roque Werlang, e de Saúde, Maicon Lemos.

“Nós, hoje pela manhã, reunimos o Comitê Técnico em Saúde, fizemos toda uma análise dos indicadores locais, regionais, macrorregionais e estaduais e definimos pela bandeira vermelha para a próxima semana”, anunciou o chefe do executivo municipal. Lindenmeyer também citou que nas últimas semanas foram registradas quedas no número de casos ativos de Covid-19 no município.

“Evidentemente que isso não é algo, nem de perto, para nós comemorarmos. Nós ainda estamos em um cenário de pandemia e que merece toda a nossa atenção, todo o olhar de cuidado por parte também da nossa população, com a questão do cuidado com o distanciamento, da utilização das máscaras, higienização das mãos por conta do cenário de pandemia”, afirmou Alexandre.

Na oportunidade, ele também lembrou do número de óbitos registrados nessa semana e disse que o município está acompanhando de perto essa questão. “Nós estamos acompanhando par e passo esse processo todo na expectativa de que nós possamos ver essa pandemia ser superada nos país, no estado, na nossa região e também na nossa cidade. Mas para isso tem que haver sim a coparticipação com a colaboração de todos”, frisou o prefeito.

O secretário municipal de Coordenação e Planejamento, Roque Werlang, apresentou os indicadores que permitiram ao município a manutenção da bandeira vermelha. “A gente ficou no limite mínimo inferior do que a gente chama da bandeira vermelha. Então, a bandeira calculada foi 1,5. Se tivesse sido 0,1 abaixo, nós estaríamos calculados em bandeira laranja”, explicou Werlang.

Durante a transmissão, Alexandre mencionou a interdição da ala destinada ao tratamento de pacientes com coronavírus, na Santa Casa, na última quinta-feira. “A partir dali solicitei ao secretário Maicon que envidasse todos os esforços de buscar esclarecimentos junto à Secretaria Estadual de Saúde, tendo em vista que o contrato com os nossos hospitais de Rio Grande são com o estado para que nós soubéssemos quais os motivos”, revelou.

Nesse sentido, o secretário municipal de Saúde, Maicon Lemos, informou que com relação ao laudo de interdição, “a Santa Casa, assim que recebeu essa notificação, já começou a tomar as providências para poder, então, cumprir com as orientações manifestadas neste documento emitido pela Vigilância Estadual, secretaria de estado”. Maicon também explicou o porquê das vigilâncias Federal e Municipal não fizeram o acompanhamento.

“As vigilâncias, elas têm atribuições. A Vigilância Federal acompanha portos e aeroportos e a Vigilância Estadual fica responsável pela questão de hospitais, clínicas especializadas e as vigilâncias municipais as empresas de produtos de alimentos e também a rede de saúde e rede de serviços que impactam na oferta de produtos a nossa população. Por isso que a Vigilância Municipal e a Vigilância Federal não acompanharam este processo”, esclareceu Lemos.