Neste mês de outubro a Unidade Rio Grande da Associação de Apoio à Pessoas com Câncer (Aapecan) promove exposições fotográficas do projeto Incríveis Mulheres e do Dia do Idoso graças ao apoio fundamental dos fotógrafos Altamir Vianna, Larissa Amaro e Pâmela Rodrigues. Os ensaios têm como objetivo não só elevar autoestima dos fotografados, mas também trabalhar a prevenção ao Câncer e alertar sobre o desenvolvimento da doença na terceira idade.

Altamir Vianna, de 53 anos, fotografou as usuárias Arlete Coelho, Regina Rodrigues, Luciane Goulart e Alessandra dos Santos, de Rio Grande, para o Incríveis Mulheres, no dia 17 de setembro. Em seu segundo ano consecutivo neste projeto, o fotógrafo explica que o voluntariado faz parte de sua filosofia de vida.

“A prática de compartilhar sempre esteve presente em minhas vivências. E acredito que devemos, todos, dentro de nossas possibilidades, sermos humanos em nossa essência, acreditando no bem do outro e atuando para isto”, afirmou. O profissional conhece o trabalho da Aapecan desde 2005. Além de voluntário, é contribuinte mensal da Associação.

A vitoriense Larissa Amaro, de 24 anos, foi igualmente responsável pelo projeto Incríveis Mulheres 2020. Na manhã do dia 19 de setembro ela fotografou Marilsa Souza Oliveira, Claudia Lopes e Rosália Acosta em Santa Vitória do Palmar. No mesmo dia, à tarde, fez os clicks de Eliana Rocha e Eva Acosta no Chuí.

“Fotografar essas mulheres é retratar histórias de fé, coragem e superação”. A fotógrafa conheceu a Aapecan por meio do tio Carlos Roberto, que se curou do Câncer. Para Larissa, a experiência de ser voluntária é enriquecedora: “quando doamos nosso tempo, além de evoluir como ser humano, também ajudamos a construir um mundo melhor”. 

Já Pâmela Rodrigues, de 20 anos, foi responsável pelas imagens registradas no dia 24 de setembro para a exposição da Semana do Idoso, no Mercado Público de Rio Grande. Ela fotografou os usuários Evandro Castro, Aldaci Terra e Gilda Simões. Com dois anos de experiência na área, ela acredita que o trabalho voluntário faz bem para quem faz e para quem recebe.

“Foi o que senti quando fotografei a amizade de Aldaci e Dorvalina. Ou quando registrei os mais de 50 anos de casamento de Dalva e Evandro. Já a Gilda disse que o ensaio fotográfico tinha ajudado na sua autoestima. Foi aí que vi que o meu objetivo tinha sido concluído”, contou ela.