ULTRAMARATONISTA TINHA ALIMENTO E OUTROS MATERIAIS DE SOBREVIVÊNCIA

  • No caminho para a UPA, Freitas explicou que em determinado momento da prova se deparou com um riacho que achou ser a continuidade da praia e acabou seguindo em direção à floresta de Pinus. Foto: Divulgação/Defesa Civil

O estado de saúde em que foi encontrado o ultramaratonista Carlos Freitas, na tarde desta terça-feira (16) impressionou os agentes da Defesa Civil de Rio Grande e os voluntários. O competidor estava aparentemente bem, mas foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do balneário Cassino para procedimentos de rotina.

"Ele ainda contava com alimento: avelã, nozes, água e um equipamento que fazia uma espécie de filtragem da água. Além disso, tinha manta térmica e uma muda de roupa. Ele tinha comida para sobreviver por mais três ou quatro dias", disse o ordenador da Defesa Civil, Rudimar Machado, que participou dos três dias de buscas.

No caminho para a UPA, Freitas explicou que em determinado momento da prova se deparou com um riacho que achou ser a continuidade da praia e acabou seguindo em direção à floresta de Pinus. Naquele instante ele começou a sentir vertigens e a ter visões que o fizeram optar por parar para sentar e deitar.

"Me impressionou, porque eu pensei que ele estivesse mais debilitado, até porque ele já tinha feito 160 km, ainda caminhou mais para dentro e subiu dunas. Ele tem 65 anos, mas está acostumado a fazer essas provas, então o psicológico dele estava tranquilo", finalizou Machado

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