POLÍCIAS CIVIS DO RIO GRANDE DO SUL E DE SANTA CATARINA DEFLAGRAM A OPERAÇÃO BECKES

  • Mensalmente, o grupo criminoso encaminhava cerca de 200 kg de drogas para o território gaúcho. Foto: Divulgação/PCSC

Após um trabalho de cinco meses de investigação, as Delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Rio Grande e Pelotas, com o apoio da Polícia Civil de Santa Cataria, deflagraram a chamada Operação Beckes. O alvo foi um grupo criminoso estruturado para o transporte e venda de maconha dos tipos Skunk e prensada, que agia em cinco municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

No curso do trabalho investigativo, foram realizadas oito prisões em flagrante que resultaram na apreensão de mais de 30 kg de maconha prensada, mais de quatro quilos de Skunk e outros três mil comprimidos de ecstasy. Segundo a polícia, ocorria uma inversão no transporte dos entorpecentes: a maconha prensada era trazida pelos criminosos de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul e o Skunk era levado daqui para o estado vizinho.

Ainda conforme as investigações, a troca acontecia por que a maconha prensada que é comercializada ilegalmente no Brasil é produzida no Paraguai e ingressa no país pelas fronteiras existentes nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Já o Skunk é fabricado no Uruguai e entra no Brasil por meio dos municípios da região sul do Rio Grande do Sul, pelas mãos de traficantes que residem nas cidades de Jaguarão e Chuí.

Mensalmente, o grupo criminoso encaminhava cerca de 200 kg de drogas para o território gaúcho. Todos os envolvidos no esquema foram presos em Santa Catarina e com o líder foram apreendidos 10 kg de maconha prensada e 500 gramas de Skunk. As 17 ordens judiciais, entre elas 14 mandados de busca e apreensão, foram cumpridas com a participação de mais de 30 agentes.