Um milhão e oitocentos mil reais, esta foi a quantia levada da agência do Banco do Brasil de Rio Grande, por bandidos, durante o último final de semana. De acordo com informações da Polícia Civil, eles utilizaram um maçarico para romper a grade do cofre e assim chegar com mais facilidade aos valores.

O crime só foi descoberto na manhã desta segunda-feira, quando uma funcionária da empresa de vigilância chegou para trabalhar e sentiu um forte cheiro de queimado ao ingressar no prédio. A Brigada Militar e a Polícia Civil foram acionadas e isolaram o local, permitindo a entrada apenas de servidores e peritos.  

O forte aparato policial atraiu a atenção de curiosos, que se aglomeraram junto aos clientes de outros bancos, que aguardavam o início do expediente, às 10h. Representantes do sindicato da categoria estiveram no local conferindo junto aos investigadores a situação pós delito e não deram entrevistas. 

O trabalho da perícia e dos policiais civis aconteceu durante toda a manhã, causando estranhamento em quem não sabia da ocorrência. Muitos atribuíam o fechamento da agência à greve que será deflagrada nesta terça-feira e recebiam com surpresa a notícia do arrombamento.

Por conta deste acontecimento, terminais de autoatendimento apresentaram filas durante todo o dia e a segunda agência, localizada na rua 24 de Maio com Gomes Freire, contou com uma movimentação fora da normalidade, registrando, inclusive, a presença de clientes do lado de fora do prédio. Como a ação dos bandidos ocorreu em início de mês, a situação se tornou ainda mais delicada e demandou um pouco de paciência aos aposentados que tentavam sacar seus benefícios.

A fim de facilitar o trabalho de investigação, a Polícia Civil solicitou ao Gabinete de Gestão Integrada, mantido pela Prefeitura Municipal, as imagens da câmera de monitoramento instalada exatamente na esquina do banco e os guardas municipais, ao separar o material, perceberam uma movimentação suspeita na madrugada de sexta para sábado, a qual já foi informada aos investigadores. O trabalho agora é de identificar os suspeitos e o veículo possivelmente utilizado na fuga.

Texto e fotos: Rodrigo de Aguiar

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