REDE DE ESGOTO DA ZONA CENTRAL VEM CAUSANDO TRANSTORNOS PARA DONOS DE ESTABELECIMENTOS

  • De acordo com as mensagens encaminhadas pela Corsan, a solicitação já foi atendida e os vazamentos consertados, mas basta sair do estabelecimento para perceber que a situação é totalmente diferente

No celular da comerciante Débora da Silva Dutra, as mensagens da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) informam que os vários protocolos abertos por ela para a realização de consertos dos vazamentos da rede de esgoto foram atendidos, mas basta sair do interior da cafeteria mantida por ela e a irmã para comprovar que a situação é totalmente diferente. O estabelecimento, localizado na esquina das ruas General Neto com Bacelar, iniciou suas atividades há cerca de seis meses e desde então vem sofrendo com esse problema.

De acordo com ela, essa situação é anterior a sua chegada no endereço e os comerciantes do entorno já estão cansados de solicitar os reparos e não ser atendidos. Para deixar de conviver com o mau cheiro e os dejetos que surgem quando o transbordamento é intenso, Débora optou por contratar um serviço particular de desentupimento por duas oportunidades, mas em uma das ocasiões, todo o esforço financeiro não foi suficiente para uma semana.

No dia 1º de novembro, a empresária esteve no escritório da Companhia para buscar informações e na oportunidade foi atendida por um dos servidores responsável pelo atendimento da demanda. Ele explicou que sabe do histórico na região e disse que no local deveria ser realizada uma obra complexa, com a necessidade, inclusive, de interdição da rua e que seria necessário reunir, também, equipes e equipamentos, como caminhões e maquinários.

Para evitar punições dos órgãos fiscalizadores e mostrar que não está inerte diante da problemática, Débora procurou a Vigilância Sanitária, a qual lhe orientou a fazer contato com os fiscais do município. Do jeito que está, a situação vem causando desgaste para as duas comerciantes que informaram que a rede interna da cafeteria não apresenta problemas.

“Gostaria que a Corsan desse uma atenção especial aos seus clientes. Nós pagamos por um serviço e acredito que não precisamos ficar chamando a atenção para um problema que já é de conhecimento deles”, concluiu a empresária.

De acordo com o superintendente regional da Corsan, Eduardo Guimarães, o conserto foi realizado no último domingo e a demora se deu em virtude da falta de autorização da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Acessibilidade para interditar a via. Segundo ele, a pavimentação do local deverá ser efetuada ainda essa semana, concluiu Guimarães.

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Texto e foto: Rodrigo de Aguiar

rodrigo@papareianews.com

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