PEDAGOGA DÁ DICAS PARA CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS EM TEMPO DE ISOLAMENTO SOCIAL

  • Não há uma receita para lidar com os adolescentes, mas é muito importante que pais e responsáveis tenham calma e empatia para lidar com a situação dos jovens em casa, pois eles, assim como seus pais, estão lidando com muitas pressões externas. Foto: Divulgação/Senac

Com as aulas presenciais das escolas de todo o estado suspensas, os adolescentes estão tendo que estudar e achar formas de se entreter dentro de casa. Em isolamento social também estão a maioria dos pais, em home office ou com horários de trabalho reduzidos e, por isso, a convivência entre os pais e os filhos neste período de quarentena pode ficar um pouco complicada. Para os alunos do Ensino Médio Senac, a rotina de estudos segue na plataforma Microsoft Teams, com aulas ao vivo no horário escolar.

A pedagoga do Ensino Médio Senac, Antônia Regina Gomes Neves, trouxe dicas para que a boa convivência entre pais e filhos adolescentes se mantenha. Segundo a especialista, é importante manter a calma, pois todos estão sendo afetados pelo distanciamento social. Não há uma receita para lidar com os adolescentes, mas é muito importante que pais e responsáveis tenham calma e empatia para lidar com a situação dos jovens em casa, pois eles, assim como seus pais, estão lidando com muitas pressões externas.

Além disso, é fundamental estabelecer uma rotina com os jovens, com prioridades sobre as tarefas e sobre o estudo, contemplando também um tempo de descanso e de lazer. Quando é o caso de as famílias ajudarem os jovens com o acesso às aulas on-line, é importante ter em mente que os pais não precisam saber tudo, mas que devem estabelecer um diálogo com os professores e usar todas as possibilidades de pesquisa que tiverem ao alcance para manter os jovens em constante aprendizagem.

Ainda conforme Antônia, para manter a boa convivência, a principal dica é a empatia. Todos estão se adequando a novos desafios, ao mesmo tempo em que convivem com notícias que causam grande preocupação. Com os jovens não é diferente, é preciso ter paciência e buscar estabelecer um diálogo constante, aberto e honesto para que o ambiente em casa seja seguro e de boa convivência.