LABORATÓRIO DE INFECTOLOGIA DO HU-FURG COMPLETA UM ANO DE FUNCIONAMENTO

  • Laboratório de Infectologia do HU-Furg completa um ano de funcionamento. Fotos: Alan Bastos/Unidade de Comunicação Social do HU-Furg/Ebserh

O Laboratório de Apoio Diagnóstico em Infectologia (Ladi) do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), acaba de completar um ano de funcionamento, atingindo a marca de 19 mil testes para identificação da covid-19 (tipo RT-PCR). O Ladi, possui destaque regional, sendo referência em processamento de amostras de casos suspeitos de Síndrome Gripal (SG), Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de óbitos SRAG para 21 municípios da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde do estado do Rio Grande do Sul (3ª CRS/SES/RS).

Com capacidade instalada para processar até 200 testes/dia, o Ladi, atualmente, recebe uma média diária de 150 testes. Do total de exames analisados, 55% são oriundos de Rio Grande, sendo encaminhados pelos dois hospitais e pela Secretaria de Município da Saúde (SMS). Os outros 45%, são recebidos de municípios da Região Sul, com destaque para Pelotas (14%) e São José do Norte (7%). Dos testes processados no Ladi, 30,6% tem resultado detectável para o novo coronavírus, 69,2% negativo e 0,2% inconclusivo. De acordo com os fluxos de encaminhamento, o Ladi recebe, prioritariamente, amostras de pacientes internados com SRAG ou com SG, óbitos, doadores de órgãos, agentes penitenciários, gestantes e puérperas, bebês menores de um ano, indígenas, população privada de liberdade e surtos (conforme definido pelo Centro de Operações de Emergências da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul - COE/SES-RS).

A superintendente do HU-Furg, Sandra Bandão, destacou que o Ladi é de extrema importância para o enfrentamento da pandemia de covid-19 em Rio Grande e região. “Com o Laboratório em nosso Município foi possível dar agilidade no processamento dos testes RT-PCR, com resultados entre 24 e 72 horas. Isso contribui para um diagnóstico rápido da doença, facilitando o tratamento e isolamento das pessoas infectadas, diminuindo o número de óbitos e os riscos de contaminação. Desde que iniciamos a operar, estamos em constante aperfeiçoamento de nossas atividades, buscando qualificar ainda mais o atendimento oferecido à comunidade. Exemplo disso, é que passamos de um processo manual para automatizado, o que garantiu agilidade e ampliação de nossa capacidade de processamento de testes”, observou Sandra.

 

Além dos testes RT-PCR, o Ladi também é referência regional para realizar exames de biologia molecular para diagnóstico de HIV e hepatites.