Em aproximadamente um ano e meio, Rio Grande ganhará um hospital voltado à medicina suplementar. A clínica, que atenderá convênios e particulares, será construída na Avenida Presidente Vargas, em frente ao estádio Aldo Dapuzzo, e a movimentação de máquinas já pode ser percebida no trabalho de preparação do terreno, iniciado há pelo menos duas semanas.

De acordo com o representante da L+M e um dos acionistas do projeto, Lauro Miquelin, a ideia de construir um hospital nestes moldes em Rio Grande vem desde o ano de 2010, quando conheceu o médico traumatologista, Rafael Avancine. A cidade estava em franco desenvolvimento, mas naquele momento não foi possível progredir com a iniciativa.

A empresa de Miquelin atua há 35 anos na gestão e implantação de redes de atendimento à saúde e foi a responsável pela elaboração do contrato referente ao empreendimento. "O projeto é totalmente voltado para a atividade de saúde, cujo contrato inicial de locação é de 30 anos", explicou ele ao receber a reportagem do site Papareia News no canteiro de obras.

Inicialmente, o hospital começará com o funcionamento de 60 leitos, mas terá capacidade para até 200 leitos. "A ideia foi trazer para Rio Grande uma estrutura de atendimento que permita a permanência do paciente para a cidade, o que não acontece atualmente, quando se trata de medicina suplementar", completou Lauro.

Pelo modelo de contrato proposto, a empresa Themma Empreendimentos atuará na construção do prédio e o alugará para um grupo de médicos pelo prazo mínimo de 30 anos. O investimento inicial é de cerca de R$ 80 milhões, gerando 260 empregos diretos na fase de edificação do prédio, que terá sua estrutura preparada para garantir ampliações futuras.

Ao total, serão 9.300 m2 de área construída, representando um projeto inovador para a região. Com a inauguração, serão ofertados 500 postos de trabalho diretos e uma infinidade de indiretos por conta de toda a cadeia de fornecimento envolvida. "Nessa primeira fase, ele atenderá de forma satisfatória a demanda não só de Rio Grande, como da região sul", assegurou Miquelin.

A escolha pela Avenida Presidente Vargas se deu por vários fatores, entre eles o de ser uma região privilegiada para esse tipo de operação e a legislação municipal permitir a instalação de um empreendimento com essa característica. Todas as licenças já foram obtidas e os trabalhos serão intensificados nos próximos dias.