DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS DA COLETA SELETIVA É APONTADA POR VEREADOR RIO-GRANDINO

  • Materiais coletados pelo caminhão são encaminhados à Cooperativa Santa Rita, garantindo renda para as famílias dos cooperados. Foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

Em publicação realizada recentemente nas redes sociais, o vereador rio-grandino Juquinha (PSB) expôs o que seria a destinação incorreta dos materiais recicláveis recolhidos pelo caminhão da Coleta Seletiva. Segundo a postagem, o lixo retornável não estaria sendo adequadamente separado e sendo misturado aos resíduos orgânicos para ser incinerado de maneira única.

Nas imagens em vídeo, publicadas em seu perfil no Instagram, Juquinha mostra o caminhão utilizado no recolhimento do chamado lixo limpo na área do lixão, localizado na Avenida Roberto Socoowiski, com esse material sendo descartado no local. Ele alerta para a ausência de ecopontos no município, o que auxiliaria na separação dos resíduos.

“Isso aqui é o resultado da falta de política pública de reciclagem no nosso município. A falta de ecopontos, que tanto eu estou falando, o lixo que é gerado em nosso município, os inertes, a galhação, a madeira, o cascote está misturado com o papelão, como vocês podem ver nas imagens”, disse o parlamentar em um dos momentos do vídeo.

Em contato realizado pela reportagem do site Papareia News, Juquinha explicou que recebeu respostas da Prefeitura Municipal, as quais em sua avaliação foram pouco convincentes e encaminhou a demanda para conhecimento do Ministério Público. “Agora estou esperando se por ventura vai ser feita alguma ação nesse sentido”, disse ele.

Procurado, o secretário municipal de zeladoria da cidade, em exercício, Vinícius Moraes, lamentou a manifestação do vereador. Segundo ele, os resíduos que foram descarregados no vídeo se tratam de rejeitos não aproveitados pela Cooperativa Santa Rita, que solicita semanalmente a presença do caminhão para o recolhimento desse material.

“Ao levar o material na cooperativa para triagem e destinação, nem tudo é considerado reciclável e nem todos os materiais coletados tem valor comercial para os cooperados”, explicou Moraes.