Nos últimos 12 anos, Rio Grande contabilizou 7.609 novos eleitores. Na eleição municipal de 2012, estavam aptos a votar 147.322 pessoas e dados atualizados até o dia 13 de setembro deste ano indicam que o município terá no dia 6 de outubro 154.931 cidadãos capazes de irem às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Dados como estes e outros que serão apresentados ao longo desta matéria estão disponíveis para consulta no sistema Estatísticas Eleitorais, no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os filtros existentes na página permitem que a pesquisa possa ser direcionada e as informações obtidas com mais facilidade.

A cidade do Rio Grande segue contando com o eleitorado predominantemente feminino. Nesse contexto, as mulheres correspondem a 53% do total e somam 81.738 eleitoras. Já os homens respondem por 47% e são um total de 73.193 votantes. O maior número de eleitores está concentrado na faixa dos 40 aos 44 anos e chega a 15.973 pessoas.

Quanto ao grau de instrução, os dados mostram que 29,56% do eleitorado é formado por pessoas que possuem o Ensino Fundamental incompleto, condição que alcança 45.795 rio-grandinos. O Ensino Fundamental completo é uma realidade para 9,5% dos eleitores, número que corresponde a 14.178 pessoas.

Eleitores com Ensino Médio incompleto são 21,29% do total e somam 32.989 votantes. Já aqueles que concluíram são 20,19% do total e chegam a 31.281 pessoas. Eleitores com Ensino Superior incompleto representam 5,44% e somam 8.434 pessoas. Já eleitores com nível de graduação completo são 8,13% e totalizam 12.597 cidadãos.

Um dado que chama a atenção é com relação às abstenções. Se consideradas as eleições de 2012, 2016 e 2020, o número de pessoas que deixaram de votar apresentou crescimento. Em 2012, 23.668 eleitores não compareceram às seções. Em 2016, esse número foi de 29.882 pessoas e em 2020 aumentou consideravelmente chegando a 45.862.

Um ponto que pode ter contribuído para o crescimento significativo de ausentes na última eleição municipal foi a pandemia do coronavírus. É compreensível que parte desse contingente de eleitores tenha evitado votar em razão dos riscos de contaminação. Mesmo assim, a possibilidade de um novo aumento neste ano não pode ser desconsiderada.