ADMINISTRADORA FALA SOBRE SUSTO CAUSADO POR EXPLOSÃO DE CELULAR, EM PELOTAS

  • Com o susto, a família mudou os hábitos e deixou de carregar os telefones da casa no período da madrugada. Fotos: Joice Canabarro/Arquivo pessoal

Colocar o celular para carregar na hora de dormir e acordar com a bateria completamente carregada no outro dia é uma prática comum e motivo de satisfação para muita gente. Não é novidade para ninguém que o smartphone está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia e suas funcionalidades nos tornam completamente dependentes de seu uso.

Essa também era a rotina da administradora Joice Canabarro, de Pelotas. Tudo mudou na noite do dia 21 de setembro do ano passado, quando o telefone que estava sendo carregado ao lado da cama explodiu, assustando ela e o marido Alexandre. O equipamento, que pertencia ao esposo e tinha cerca de quatro anos de uso, era original e utilizava carregador da própria marca.

“De costume, a gente trabalha durante o dia e carrega ele durante a noite. A gente sempre fez isso e nunca tinha acontecido nada. Aquela noite foi uma noite normal, colocamos para carregar o telefone e nos deitamos. Por umas duas horas da madrugada eu acordei com o quarto claro, parecendo fogos de artifício, tanto no olhar quanto no barulho”, explicou Joice.

WhatsApp Image 2021-02-10 at 11.32.18“O celular estava na mesinha de cabeceira do lado do meu marido e como ele tem o sono pesado, acabou acordando com os meus gritos. A casa ficou cheia de fumaça e com um cheiro horroroso, porque o que estourou foi a bateria e ele grudou na minha mesinha de cabeceira e tivemos que ficar boa parte da madrugada com a casa aberta”, completou ela.

Com o susto, a família mudou os hábitos e deixou de carregar os telefones da casa no período da madrugada. “O fato de que isso possa acontecer na casa de alguém e a pessoa não acordar, é desesperador. Pode pegar fogo e acontecer algo bem pior”, alertou a administradora, de 38 anos, natural de Santa Vitória do Palmar.

“Quando explodiu, ele seguia com a eletricidade e começaram a sair faíscas. Quando o Alexandre puxou da tomada, ele ficou fazendo um barulho como se estivesse fervendo. O barulho foi ensurdecedor, como se estivesse escapado alguma coisa de dentro da bateria. Se a gente não tivesse agido rápido, poderia ter pego fogo na mesinha de cabeceira”, detalhou.