DAS AÇÕES PREVENTIVAS AOS ATENDIMENTOS DE LESÕES POR ÁGUAS VIVAS - CONFIRA DADOS PARCIAIS DA OPERAÇÃO VERÃO NO LITORAL SUL E NO CASSINO

  • A orientação dos guarda-vidas é para que os veranistas aproveitem a temporada em áreas cobertas pela Operação Verão. foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

O calor excessivo dos últimos dias tem levado centenas de pessoas à beira da Praia do Cassino e aos demais balneários da região. Com as altas temperaturas, o banho de mar surge como uma alternativa para aliviar o abafamento, mas é importante que os veranistas estejam atentos para evitar que acidentes prejudiquem os momentos de lazer.

De acordo com o comandante dos guarda-vidas da Operação Verão no litoral sul, capitão Gabriel Castro, dos 37 salvamentos realizados nas praias da zona sul, 13 deles foram registrados no Cassino. As informações foram concedidas pelo oficial em entrevista publicada nesta quinta-feira (6), nas redes sociais do site Papareia News.

Outra atividade desempenhada pelos guarda-vidas durante o período de atuação nas guaritas são as chamadas ações preventivas, conhecidas popularmente como apitaços. Das 46 mil executadas na área do litoral sul, 30 mil foram apenas no Cassino, o que reforça a necessidade de cuidado por parte dos banhistas.

Já as lesões causadas por águas-vivas somam 5.500 ocorrências nas praias da região e aproximadamente 4.800 aconteceram no Cassino. Na ocasião, Castro aproveitou para alertar os veranistas de que em caso de acidentes com esses animais os banhistas podem procurar as guaritas, as quais estão abastecidas com vinagre de álcool.

“É recomendado que a pessoa que se lesionou por uma água-viva não tente tirar ou lavar com água doce. Vá até o guarda-vidas que ele terá a orientação certa de como tratar essa lesão. Essa lesão é uma toxina que a água-viva libera em contato com a pele da pessoa e essa toxina é neutralizada com a ação do vinagre de álcool”, explicou Gabriel.

A orientação dos guarda-vidas é para que os veranistas aproveitem a temporada em áreas cobertas pela Operação Verão, mesmo assim é importante que os banhistas também façam sua parte e respeitem os limites impostos pelo mar. A velha máxima de que água no umbigo é sinal de perigo é muito válida nesta época do ano.

“É essencial que seja cultural das pessoas e que elas busquem informações das condições do mar, que atentem-se para a sinalização e procurem se banhar em área onde haja uma guarita com guarda-vidas, porque estatisticamente, na última década, não houve afogamento com morte em área abrigada por serviço de guarda-vidas”, finalizou Castro.

A entrevista completa pode ser conferida clicando no player abaixo.

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