SOLIDARIEDADE E BELEZA DOS TAPETES MARCAM A PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI, EM RIO GRANDE

  • A procissão teve início pouco depois das 16h20 e após sair da Igreja do Carmo seguiu pelas ruas Benjamin Constant e Doutor Nascimento. Fotos: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

Católicos rio-grandinos foram às ruas nesta quinta-feira (8) para celebrar Corpus Christi. A data móvel, sempre comemorada 60 dias após a Páscoa, reverencia Jesus Cristo na hóstia consagrada. Outra tradição da data são os tapetes feitos pelos fiéis com o uso de serragem e outros materiais coloridos.

20230608_162909Neste ano, eles voltaram a dividir o espaço com os cobertores, no trajeto entre a Igreja do Carmo e o Colégio Marista São Francisco. A procissão foi antecedida por uma missa celebrada pelo Frei Everton, provençal da Congregação dos Carmelitas Descalços, que também conduziu o ostensório pelas ruas da cidade.

A procissão teve início pouco depois das 16h20 e após sair da Igreja do Carmo seguiu pelas ruas Benjamin Constant e Doutor Nascimento. Na chegada em frente à escola houve a bênção dos fiéis e uma rápida celebração de encerramento. Militares da Marinha do Brasil acompanharam o trajeto para fazer o recolhimento dos cobertores doados.

O administrador diocesano, padre Gil Raul Pereira, destacou que nesta data os católicos professam sua fé pelas ruas na presença real de Cristo, por meio da eucaristia. “É uma festa universal justamente para mostrar o nosso amor por Cristo. Os tapetes que fazem nas ruas são a expressão desse amor a Deus e ao próximo, através da campanha dos cobertores”.

20230608_174536Vacante pela primeira vez em 52 anos de existência, a Diocese do Rio Grande prepara-se para receber um novo bispo, mas enquanto isso não acontece ela estará representada por Gil e pelo Colégio de Consultores, grupo formado por seis padres. Sobre esse momento, padre Gil falou sobre a forma de atuação ao longo desse período.

“É importante nós continuarmos com todas as atividades normalmente. Não podemos ficar parados, porque pode ser que demore até dois anos para a escolha do novo bispo. A Diocese continua funcionando e cabe a mim organizar e fazer com que as coisas funcionem enquanto não chega um novo bispo”, finalizou Gil.