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DE RIO GRANDE PARA BRASÍLIA - UMA ENTREVISTA COM O JORNALISTA RIO-GRANDINO MARCELO COSME

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Marcelo entra diariamente nos lares brasileiros para trazer as principais informações da Capital Federal
Um fato jornalístico não escolhe dia, hora e nem local para acontecer. Por isso, o profissional da área precisa estar preparado para a qualquer momento ser acionado e em poucos minutos estar no local coletando depoimentos ou transmitindo ao vivo as informações.
A dinâmica do jornalismo exige do repórter o máximo de atenção para os desdobramentos de cada detalhe de uma reportagem e, dependendo dos casos, aquela simples notícia do início da manhã ganhou ao longo do dia adaptações à tarde e à noite para acompanhar a evolução dos fatos. Imagine ser um jornalista em Brasília, onde as informações surgem e mudam a todo o momento, aumentando consideravelmente o ritmo de trabalho das redações.
É nesse contexto que vive o entrevistado deste domingo do quadro Papareia News Entrevista. Depois de passar pela RBS em Rio Grande, Porto Alegre e Brasília, TV Bandeirantes e rede Globo, o rio-grandino Marcelo Cosme faz parte do quadro de profissionais da Globo News e diariamente entra nos lares brasileiros para trazer as principais informações do Planalto Central.
O jornalista respondeu aos nossos questionamentos e o resultado dessa entrevista pode ser conferido logo abaixo.
Papareia News – O jornalismo era um sonho de infância? Como que se deu o teu primeiro contato com a área?
Marcelo Cosme – Sempre foi. Sempre soube que queria trabalhar em televisão e ser repórter. Quando eu tinha uns 11 ou 12 anos, eu ia assistir o JA aos sábados na RBS. Ficava lá no estúdio quieto, em um canto. Era um sonho estar ali no lugar daqueles apresentadores que, mais tarde, se tornaram meus colegas e amigos.
PN - Lá no início da carreira, tu pensavas em um dia cobrir os fatos políticos diretamente da Capital Federal?
MC – Nunca imaginei trabalhar em Brasília. Meu sonho era trabalhar em Porto Alegre. Quando veio o convite para trabalhar aqui, eu ainda estava na RBS e foi um susto. Aceitei aos trancos e barrancos e foi uma das minhas melhores escolhas.
PN – Como é viver essa dinâmica do jornalismo em uma cidade como Brasília, onde tudo muda a qualquer momento?
MC – Muda e ainda mais na Globo News, onde temos jornais 24h. É algo fascinante. Gosto do novo, do inesperado. Gosto desta loucura que é fazer televisão ao vivo. Recomendo!
PN – Falando nisso, conta um pouco pra gente sobre como se deu a tua caminhada até a Globo News.
MC – Eu comecei na RBS Rio Grande como estagiário. Um ano depois, virei repórter e apresentador do Bom Dia Rio Grande. Isso ainda cursando jornalismo em Pelotas. Depois de quatro anos e já formado, fui convidado para trabalhar na RBS Porto Alegre, onde fiquei por dois anos.
De lá, em 2006, fui convidado para trabalhar na RBS de Brasília e fiquei pouco mais de dois anos. Depois disso, fui para a Band para fazer reportagens para o Jornal da emissora. Para a Globo Brasília o convite veio no fim do ano de 2010. Comecei como repórter da madrugada dos jornais locais e seis meses depois foi realocado na Globo News, onde estou até hoje. E gosto muito.
PN – Como foi ser anunciado como vencedor do Festival de TV de Monte Carlo?
MC – Fantástico! Foi o primeiro prêmio que recebi como jornalista, em quase 20 anos de profissão. E logo com esta dimensão. Fiquei muito feliz!
PN – Para encerrarmos. A rotina te permite vir a Rio Grande com frequência e visitar parentes e amigos? Como é esse teu contato com o município?
MC - Por telefone e mensagens diariamente. A maior parte da minha família mora ai. Meu filho, inclusive, estuda na FURG. Vou sempre que tenho um feriado prolongado e especialmente férias.
Por: Rodrigo de Aguiar
Fotos: Arquivo pessoal do jornalista Marcelo Cosme