PRF FISCALIZA TRANSPARÊNCIA MÍNIMA DE PELÍCULAS EM RODOVIAS DA ZONA SUL

  • Nos últimos dias, abordagens foram realizadas a fim de fiscalizar o atendimento da norma. Foto: Divulgação/PRF

Um novo equipamento está sendo utilizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na zona sul do estado, para medir a transparência das películas utilizadas pelos veículos. Chamado de Medidor de Transmitância Luminosa, ele tem como objetivo comprovar se o índice de transparência mínima apontado nas películas veiculares está realmente de acordo.

De acordo com a PRF, a utilização desses itens em desacordo com os limites estabelecidos pode contribuir para a ocorrência de acidentes, dificulta a fiscalização e torna as abordagens policiais mais arriscadas, pois muitos criminosos fazem uso de películas extremamente escuras para ocultar carregamentos de drogas, armas ou outros ilícitos.

A utilização de películas em automóveis é permitida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), desde que elas não sejam refletivas e respeitem a transmitância mínima. No caso do para-brisa e dos vidros dianteiros, o grau deve ser de 70% e essa informação deverá constar na própria película, como uma espécie de carimbo.

A PRF ressalta que com relação aos demais vidros não há limite mínimo de transmitância e também não há necessidade de nenhuma aposição de chancela na película, mudança que foi trazida pela Resolução 989/22 do Contran, que anteriormente estabelecia 28%. Nos últimos dias, abordagens foram realizadas a fim de fiscalizar o atendimento da norma.

Um dos veículos flagrados possuía películas tão escuras que a capacidade de passar a luz foi de apenas seis por cento. O condutor que for pego em desacordo com a legislação está cometendo uma infração de natureza grave, capaz de gerar cinco pontos na carteira de habilitação, o pagamento de uma multa de R$ 195,23 e a retirada das películas irregulares.