PREFEITOS DE PELOTAS E RIO GRANDE AVALIAM SITUAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

  • Preocupados com a pressão dos custos do sistema, especialmente do diesel, os gestores discutiram possíveis alternativas para evitar que a elevação dos preços não impacte integralmente na tarifa. Foto: Divulgação/Paulo Rodrigues

Em reunião on-line na última sexta-feira (25), a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, e o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, avaliaram a situação do transporte coletivo urbano nos dois municípios. Preocupados com a pressão dos custos do sistema, especialmente do diesel, os gestores discutiram possíveis alternativas para evitar que a elevação dos preços não impacte integralmente na tarifa.

Participaram do encontro os titulares das pastas do transporte das duas cidades, Flavio Al Alam e Anderson Castro. Paula destacou que os números indicam um reajuste de até R$ 5,50 a partir de março, mas reiterou que, de forma alguma, a passagem chegará a esse patamar. Ela também ponderou que a crise do transporte é grave e que os governos federal e estaduais precisam agir.

“A crise do transporte público é um tema nacional. Os prefeitos estão mobilizados para que haja uma solução que envolva todos os entes. Aumentar muito a passagem não resolve e prejudica os usuários. Os municípios não têm condições de subsidiar sozinhos o sistema”, afirmou a gestora. Branco disse que os números de Rio Grande são, proporcionalmente, semelhantes aos de Pelotas e se uniu à posição da prefeita.

“Estamos avaliando a nossa situação. Não temos condições de subsidiar parte da passagem. Precisamos que os projetos que estão no Congresso sejam aprovados”, apontou o prefeito. Tramitam em Brasília propostas que poderão reduzir a pressão sobre as tarifas. Uma das propostas mais adiantadas, já aprovada neste mês no Senado, prevê o subsídio nacional para o transporte de idosos com idade a partir de 65 anos.

O projeto seguiu para apreciação na Câmara dos Deputados. Outras iniciativas focam na redução de impostos sobre os combustíveis.