A aprovação pela Câmara de Vereadores do projeto de lei que autoriza o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal de Rio Grande simboliza a qualificação dos serviços da corporação. A proposta do executivo teve a aprovação de 19 dos 21 vereadores, não recebendo os votos dos vereadores Filipe Branco, por ser presidente do legislativo e votar apenas em caso de empate, e Rafael Missiunas (PT) que teve sua ausência justificada.

Com o resultado, a Secretaria Municipal de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS) passa a dar sequência no cumprimento das demais exigências, como preparo das estruturas internas e setor administrativo. De acordo com o secretário Anderson Castro, titular da SMMAS, ainda é preciso cumprir a matriz da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para que os servidores possam ser autorizados a portar esse armamento.

"Esse resultado permite que tenhamos uma Guarda Municipal mais moderna e ajustada a legislação federal. Temos ainda muitos passos para percorrer, entre eles a busca de convênios com a Polícia Federal e o Exército. O treinamento segue e só depois de aprovados e autorizada a aquisição das armas é que iniciaremos o uso. Não é um procedimento que inicia na lei, mas ela é uma das bases", explicou Castro.

Segundo o vereador líder do governo na Câmara, Júlio Cesar Pereira da Silva (MDB), "a votação do PLE 60 foi um passo muito importante para o governo municipal, tendo em vista que era um compromisso já assumido e que colocará Rio Grande como um dos atores principais nas políticas públicas de segurança". O parlmamentar foi um dos incentivadores dessa mudança de patamar da corporação nos últimos anos.