MILITARES DO 6º GAC AUXILIAM VÍTIMAS DE ACIDENTE DE TRÂNSITO NA RUA 24 DE MAIO

  • Os três voltavam do intervalo do almoço para o 6º GAC, quando ouviram o barulho forte da batida e correram para ver o que havia acontecido. Foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

Os soldados Da Cruz, Roza Souza e Wesllyn são integrantes do chamado Efetivo Variado do 6º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), ou seja, jovens que ingressaram no serviço militar obrigatório, no início deste ano, após completar 18 anos. A terça-feira seria mais um dia normal de trabalho se não fosse pelo acidente registrado no cruzamento das ruas 24 de Maio com General Vitorino.

Os três voltavam do intervalo do almoço para o 6º GAC, quando ouviram o barulho forte da batida e correram para ver o que havia acontecido. O ato de ser solidário, inerente ao ser humano, associado ao ideal de Mão Amiga do Exército Brasileiro, fizeram com que eles deixassem o caminho em direção ao quartel para prestar auxílio as vítimas, entre elas o condutor do veículo.

"Ao chegar no local encontramos a banca bastante destruída e distante do local em que costumava estar. A moto estava embaixo da banca e outras duas bicicletas ficaram bem danificadas. Havia uma senhora caída em estado de choque, porém consciente. Um outro homem apresentava um ferimento na cabeça e reclamava de dores no pé. Já o motorista estava calmo e explicou que a direção havia travado", recordou o soldado Da Cruz.

Naquele momento, cada um deles realizou uma ação para evitar que problemas maiores fossem causados. A vítima em choque foi socorrida inicialmente por Da Cruz, que seguiu conversando e acalmando para que ela não perdesse a consciência, enquanto o soldado Roza Souza fazia o balizamento do trânsito e Wesllyn prestava auxílio a um senhor que também acabou se envolvendo no acidente.

O domínio das técnicas de primeiros socorros foi fruto dos ensinamentos obtidos durante o período de instrução e de uma oficina no campo básico chamada Higiene Pessoal e Primeiros Socorros (HPPS). Questionados, eles garantiram que foram esses conhecimentos que permitiram que ficassem calmos e ajudassem as vítimas a se manter tranquilas até a chegada do socorro.