Por meio de uma nota, encaminhada à redação do site Papareia News, os organizadores do acampamento barrado pela justiça neste sábado esclareceram os pontos relacionados ao evento. Na noite de ontem, imagens das forças de segurança no interior do parque onde aconteceria a festa circularam pelas redes sociais e levantaram bastante polêmica.

A organização iniciou o comunicado informando que “em nenhum momento estávamos promovendo uma rave ou algo do tipo. No evento do Facebook deixamos isso bem claro a todo o momento, tínhamos liberação da Vigilância Sanitária e iríamos seguindo todo o protocolo com rigidez”.

Os responsáveis seguem o texto afirmado que seguiram a ordem judicial e cancelaram o acampamento. “No momento em que o parque foi interditado, tínhamos 46 campistas no local, com espaçamento de 50 metros entre as barracas, justamente por isso não tem foto ou nada mostrando a rave, a festa ou a aglomeração que falavam”, enfatizam os organizadores.

Eles entendem que ocorreu abuso do poder público e questionam o tamanho da força-tarefa montada para retirar os frequentadores do local. “Na nossa opinião foi abuso do poder público, deveriam fiscalizar e não proibir. Se encontrassem algo errado deveriam sim agir dentro da lei, mas nem de longe foi o que aconteceu. Uma força-tarefa gigante para trancar um acampamento? Por que tudo isso? O que realmente tem por trás disso tudo?”, questionaram.

Na sequência, os organizadores afirmam que bares e casas noturnas do Cassino estão sempre lotadas e ninguém segue os protocolos. “A Praia do Cassino, os bares e casas noturnas estão sempre lotadas e ninguém segue protocolo e também ninguém é cobrado ou fiscalizado. Uma conhecida casa noturna do Cassino acontece de tudo e nunca é interditada. Será que em local que ‘rico’ dissemina o vírus não tem problema?”, desabafaram.

Por fim, eles reforçam o número de 46 campistas, “sem música, só bebendo e fazendo churrasco”. “É mais fácil acabar com a diversão do pobre, de famílias humildes, do jovem, de pessoas que só queriam passar um final de semana diferente, porque quem tem influência é intocável”.