PRF ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DO USO DAS PASSARELAS NA BR 392

  • De acordo com o chefe da 7ª Delegacia da PRF, Fabiano Goia, é importante que as pessoas tomem consciência de que atravessar entre os veículos é uma conduta extremamente perigosa. Foto: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

O registro de atropelamentos com morte na BR 392, no trecho que liga Rio Grande a Pelotas, não é algo raro de ser noticiado. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atendeu diversas ocorrências dessa natureza e na noite da última quarta-feira (6), antes mesmo de findar a primeira semana de 2021, mais um grave acidente acabou tirando a vida de uma pessoa.

O dado mais alarmante é que neste caso, a vítima, de 47 anos, estava a menos de 500 metros de distância de uma das passarelas instaladas para promover uma travessia segura. O projeto inicial de duplicação da rodovia não previa a disponibilização dessas estruturas, porém, após diversas reivindicações da população, elas foram construídas e entregues ao público.

Ao longo dos últimos anos, outras alternativas também foram colocadas em prática, como a instalação de cercas no canteiro central pela Ecosul, concessionária que administra a rodovia, mas foram vandalizadas para facilitar a travessia. Até mesmo campanhas de conscientização sobre o uso da passarela foram realizadas pela empresa, mas ainda poucos as utilizam.

De acordo com o chefe da 7ª Delegacia da PRF, Fabiano Goia, é importante que as pessoas tomem consciência de que atravessar entre os veículos é uma conduta extremamente perigosa. “As pessoas reclamam de ter que subir. Quando a via foi duplicada, a principal reivindicação foram as passarelas. Atendida a demanda, optam por atravessar entre os veículos”, afirmou.

“Esse é um processo que requer mais que a intervenção dos órgãos. Exige que a sociedade compreenda a importância da existência das passarelas para que se possa atravessar de forma segura a via”, completou o agente. Ele também explicou que cada acidente tem seus detalhes avaliados para que possam ser tomadas decisões que venham a evitar casos semelhantes.

Não só os atropelamentos são acompanhados pela PRF, mas também todos os demais acidentes registrados na rodovia. “Lamentamos profundamente o ocorrido, esperando que a abordagem do tema permita uma reflexão quanto a importância de se utilizar o meio seguro para a travessia da via”, concluiu Goia.