PREFEITOS DA AZONASUL QUEREM GARANTIR VACINAS

  • Pegoraro adiantou que a demora do Ministério da Saúde para definir a compra dos imunizantes vem deixando os gestores inseguros e disse que se for preciso a região tomará a iniciativa por conta própria usando o convênio já firmado entre a Famurs e o Instituto Butantã. Foto: Divulgação/Azonasul

Os prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) estão montando estratégias para uma eventual mobilização regional de vacinação contra o coronavírus. O assunto será discutido nesta segunda-feira (11) em reunião virtual agendada para as 9h30min, sob a coordenação do presidente em exercício da entidade, Vinicius Pegoraro (MDB), prefeito de Canguçu.

Pegoraro adiantou que a demora do Ministério da Saúde para definir a compra dos imunizantes vem deixando os gestores inseguros e disse que se for preciso a região tomará a iniciativa por conta própria usando o convênio já firmado entre a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e o Instituto Butantã, acordos para a compra da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

“Nós estamos com estratégias traçadas para garantir a vacinação de nossas comunidades. No entanto, os custos são altos e ainda estamos confiantes de que o Governo Federal assuma a centralização desta ação”, garantiu após o contato mantido durante esse fim de semana com o presidente da Famurs, Maneco Hassen.

Caso o Ministério da Saúde confirme a vacinação fornecendo as doses no prazo e em quantidades suficientes, as prefeituras serão encarregadas de tarefas como a aplicação das doses, o atendimento ao público e parte da logística do transporte e armazenamento. Para tal, o Consórcio Público do Extremo Sul (Copes) deverá garantir registro de preço para a aquisição de seringas e freezers às prefeituras da região.

Verão

A reunião dos prefeitos também discutirá ações regionais para a conscientização dos veranistas em relação aos cuidados e prevenção para conter a disseminação da Covid-19 nas praias da zona sul. A pauta foi solicitada pelo prefeito de Rio Grande, Fábio Branco (MDB) após a constatação de uma verdadeira explosão de casos confirmados com a doença e aumento de óbitos no município em função das aglomerações e eventos clandestinos que estão ocorrendo na praia do Cassino.