Foi enterrado, na tarde deste sábado, o corpo do escrivão da Polícia Civil de Rio Grande, Luiz Gustavo de Oliveira Costa. O servidor público, de 61 anos, não resistiu a um ataque cardíaco sofrido na madrugada deste sábado, depois de 15 dias internado no Hospital Santa Casa por complicações da Covid-19.

Oliveira iniciou sua carreira na segurança pública na Brigada Militar, onde trabalhou por 14 anos, e posteriormente ingressou nos quadros da Polícia Civil, onde atuou por mais 26 anos. Por meio de suas redes sociais, a Polícia Civil divulgou uma nota pesar pelo falecimento do servidor, que desempenhava atualmente suas funções na 2ª Delegacia de Polícia (DP).

A delegada regional, Lígia Furlanetto, destacou o perfil profissional de Luiz Gustavo e sua capacidade agregadora. “Era um exemplo, não só de policial, mas também de amigo. Uma pessoa que era extremamente querida e dedicada, uma pessoa que os policiais recorriam quando precisavam de ajuda ou de algum conselho”, disse Lígia.

“Recentemente ele perdeu a esposa, que era a grande companheira dele. Os dois eram extremamente alegres e divertidos. Uma das últimas vezes que a gente conversou, ele me comentou o quanto o trabalho ajudava ele a suprir aquele vazio que tinha ficado na vida dele com a perda da esposa”, completou Lígia.

Colega no período de Brigada Militar, o sargento Roger Lopes também lamentou a morte de Luiz. “Nesse momento de tristeza, de termos perdido nosso grande colega Gustavo, aproveito para externar que estamos perdendo uma pessoa amiga, companheira e solidária”, disse o policial militar em entrevista ao site Papareia News.

O velório de Luiz Gustavo aconteceu durante o dia e as capelas da Funerária da Santa Casa receberam uma movimentação intensa de agentes que trabalhavam com ele. O escrivão deixa quatro filhos.