PSICÓLOGA FAZ ATENDIMENTOS À DISTÂNCIA NA UNIDADE RIO GRANDE DA AAPECAN

  • Até o momento, já foram realizados 63 atendimentos na modalidade não presencial. A psicóloga contou que este trabalho tem dado muito certo. Foto: Divulgação/Aapecan

O serviço de psicologia da Associação de Apoio às Pessoas com Câncer (Aapecan) está sendo feito à distância como forma de precaução ao novo coronavírus. A profissional responsável pelo setor, Isabella Heemann, atende os usuários por meio de vídeo-chamadas, telefonemas e outros aplicativos de mensagens.

Devido à pandemia do Covid-19, os atendimentos psicológicos presenciais, em um primeiro momento, ficaram comprometidos. No entanto, Isabella buscou oportunidades para apoiar os usuários mesmo à distância. Tais alternativas foram necessárias tão logo a profissional passou a integrar a equipe da Aapecan em Rio Grande, em maio deste ano.

Ao ingressar na instituição, em meio às restrições impostas pelo coronavírus, teve que se adaptar à nova realidade. Seu primeiro contato com os usuários, a fim de conhecê-los, foi por meio de telefonemas. Para dar continuidade aos atendimentos dos assistidos de outros municípios, e até dos que não poderiam ir à Unidade, a psicóloga precisou procurar opções mais viáveis.

Para preservá-los, já que fazem parte do grupo de risco, o atendimento começou a ser feito a distância. Isabella passou a atender por meio de telefone, video-chamada, aplicativo de mensagens ou qualquer plataforma que deixasse ambas as partes confortáveis. Estas alternativas só foram implementadas devido à liberação do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS). Além de seguir todos os princípios e diretrizes do órgão, Isabella está registrada no e-Psi – plataforma que autoriza os profissionais cadastrados a prestarem serviços psicológicos online.

Até o momento, já foram realizados 63 atendimentos na modalidade não presencial. A psicóloga contou que este trabalho tem dado muito certo. “O que eu percebo é que no início as pessoas ficam um pouco perdidas, mas é tudo uma questão de hábito. E eu acredito que estão se adaptando bem”, afirmou.

Antes de cada sessão, a profissional orienta o usuário a estar em um local privado, onde não haja risco de interrupções ou de que alguém possa ouvir suas conversas. O objetivo é simular o ambiente de consultório e assegurar toda a sua privacidade. Isabella garante que há pessoas que tem preferência por este novo atendimento devido à comodidade de estar em casa. Já os assistidos menos afeitos a esta nova modalidade devem procurá-la para realizar as consultas de forma presencial.