ANIVERSÁRIO DA CATEDRAL DE SÃO PEDRO É CELEBRADO EM MEIO À PANDEMIA

  • Para evitar aglomerações, o parabéns a você foi cantado com a presença de poucas pessoas e as fatias de bolo foram entregues embaladas para garantir o máximo de segurança aos fiéis. Fotos: Rodrigo de Aguiar/Papareia News

Integrantes da comunidade católica rio-grandina prestigiaram, na tarde desta terça-feira, as celebrações de mais um aniversário da Catedral de São Pedro. O templo religioso mais antigo do estado compeltou 265 anos e a festa, mesmo em épocas de pandemia, contou com distribuição de bolo e de confraternização obedecendo as medidas de distanciamento.

Para evitar aglomerações, o parabéns a você foi cantado com a presença de poucas pessoas e as fatias de bolo foram entregues embaladas para garantir o máximo de segurança aos fiéis. Quem chegava ao local era recebido por funcionários da diocese que ofereciam álcool em gel e orientavam sobre as novas normas do lugar.

A missa, celebrada pelo bispo Dom Ricardo Hoepers, contou apenas com a participação de 30 pessoas que tiveram de confirmar antecipadamente a presença. As comemorações contaram com a presença da irmã carmelita Ângela, que cumprimentou o pároco da Catedral, padre Gil Raul, e destacou a importância da edificação histórica para o município.

20200825_145842“A nossa Catedral, eu falava ontem, é uma velhinha enxuta, bonita e simpática que todo mundo ama. Ela é a igreja mais antiga em funcionamento desde Laguna até Montevidéu, ou seja, é a igreja mais antiga de toda a região sul, praticamente. Isso dá a noção da grande importância que ela tem dentro do papel histórico e religioso da nossa região”, explicou Gil.

“Quantas gerações passaram por aqui, na nossa Pia Batismal da Catedral. Quanta gente recebeu o sacramento do batismo, o próprio Almirante Tamandaré foi batizado aqui. É bonito de ver, quando nós encontramos pessoas, que têm suas origens no Rio Grande e dizem ‘olha aqui os meus foram batizados e meus pais se casaram’”, completou. 

“Por estar localizada bem no centro histórico da cidade e ser uma zona de passagem, é uma igreja de muita importância para as pessoas que querem rezar, quando passam por aqui ou vem encomendar missas pelos seus falecidos, participam até dessas missas e isso é muito importante, porque se torna a referência da cidade toda. É o local aonde o rio-grandino sabe que encontra um oásis no deserto”, finalizou o religioso.