SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DISTRIBUI ANESTÉSICOS COM AJUDA DO EXÉRCITO

  • A SES definiu os hospitais contemplados e o volume de medicamentos a ser enviado com base nas informações das próprias instituições hospitalares, por meio do preenchimento de formulário on-line semanal. Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Um carregamento com cerca de 80 mil anestésicos e relaxantes musculares começou a ser distribuído nesta sexta-feira (7) para 59 hospitais gaúchos. O destino desses medicamentos, usados para a intubação de pacientes nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), foi definido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os lotes vieram do Ministério da Saúde e serão levados para 46 municípios por militares do 3° Batalhão de Suprimentos do Comando Militar do Sul, sediado em Nova Santa Rita.

Essa é a segunda vez que o Exército apoia a entrega de medicamentos durante a pandemia de Covid-19. Em julho, foi usada a logística militar para distribuição dos itens comprados do governo uruguaio pelo Ministério da Saúde. Na ocasião, a carga transportada totalizou mais de 55 mil unidades de medicamentos distribuídos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Agora, serão entregues cerca de 43 mil ampolas de Fentanila para abastecer 46 hospitais durante 20 dias; 23 mil ampolas de Atracúrio para cobertura do estoque de 15 dias para 33 hospitais; e mais de 13 mil ampolas de Rocurônio para cobertura de estoque por 30 dias para 26 hospitais.

A SES definiu os hospitais contemplados e o volume de medicamentos a ser enviado com base nas informações das próprias instituições hospitalares, por meio do preenchimento de formulário on-line semanal. A logística foi organizada para que hospitais com estoques zerados recebessem com prioridade os produtos já nesta sexta-feira, como é o caso do Hospital de Caridade São Roque, de Faxinal do Soturno.

A diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA) da SES, Lisiane Fagundes, diz que “contar com a parceria do Ministério da Saúde e com a agilidade do Exército para disponibilização e sistematização na logística de entrega destes medicamentos tem sido fundamental para atendermos aos pacientes que estão passando por um momento delicado da sua saúde”.

A ventilação mecânica invasiva, também chamada de intubação, é um recurso que dá suporte à vida quando o paciente não é capaz de respirar sozinho. “O procedimento exige a sedação com esses medicamentos que estamos distribuindo aos hospitais do Rio Grande do Sul durante a pandemia, e o principal objetivo da sua prescrição é dar conforto ao paciente”, afirmou Lisiane.