NO EXTREMO DO MUNDO: LIVRO E VIDEO VÃO ABORDAR AS PESQUISAS E A CIÊNCIA NA ANTÁRTICA

  • O projeto Bravo Zulu nasceu em 2012, quando a equipe foi selecionada para participar de uma missão na Antártica. Fotos: Divulgação/Guga Volks

Última fronteira da Terra conquistada pela humanidade, a Antártica ainda esconde riquezas e mistérios. Sobre a maior camada de gelo do planeta, o território mais frio, mais ventoso e mais inóspito do mundo faz jus à fama de continente dos superlativos. Com o foco na Ciência e nas pesquisas, será produzido um vídeo e um livro, intitulado Bravo Zulu: No Extremo do Mundo, do jornalista rio-grandino, Diniz Júnior.

No ano passado, Diniz montou a Expedição Bravo Zulu, formada por ele, o fotógrafo Guga Volks e o cinegrafista Thiago Piccoli Cunha. No caminho um enorme desafio: a conexão em Santiago do Chile para Punta Arenas, ponto de partida para a Expedição, onde o navio Maximiano da Fonseca, o “Tio Max”, aguardava a equipe.

Na época, o Chile convivia com violentos protestos obrigando as companhias aéreas a cancelarem cerca de 200 voos. “Por muito pouco, não embarcamos no navio da Marinha que nos aguardava, mas valeu o desafio”, disse o jornalista. O projeto Bravo Zulu nasceu em 2012, quando a equipe foi selecionada para participar de uma missão na Antártica.

WhatsApp Image 2020-07-07 at 15.22.25 (1)"Infelizmente neste ano a Estação brasileira Comandante Ferraz foi destruída por um incêndio e a missão foi cancelada. Refizemos o projeto e foi aprovado pelo setor de Comunicação da Marinha, em Brasília. A missão começou dia 27 de outubro e encerrou dia 20 de novembro de 2019", recordou Diniz.

Vida marinheira

Segundo Diniz Júnior, tem um lado que dificilmente aparece nas reportagens sobre a Antártica. “As pessoas nem imaginam sobre as dificuldades que enfrentam os pesquisadores e o pessoal da Marinha. A vida dos marinheiros, que passam meses a bordo dos navios antárticos; os mergulhadores que pulam na água gelada para empurrar os botes dos pesquisadores; os tripulantes e sua disposição ímpar. Militares e cientistas superam as dificuldades da rotina, do frio e do isolamento, e é todo esse esforço que garante a presença brasileira no continente fazendo as pesquisas. Esse será o foco principal do livro e do vídeo que serão produzidos”, afirmou o jornalista.