5º BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE - A TROPA DE ELITE DA ZONA SUL

  • Mesmo com pouco tempo de criação, a tropa já atuou em diversas operações na região, situações que são tratadas cada uma de acordo com seu grau de complexidade. Fotos: Taiara Cabreira e Roger Anjos/Brigada Militar

Sediado em Pelotas, o 5º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) da Brigada Militar completa em 2020 seu primeiro ano de atividades na zona sul do estado. Preparado para agir em situações extremas, a tropa de elite do Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul (CRPOSul) acumula em seu currículo recente a participação em uma série de operações e a realização de várias prisões em sua área de atuação.

Segundo o comandante da unidade, major Anderson Wenitt, uma das missões do BPChq é a realização de um policiamento focado no crime organizado. "O efetivo do 5º BPChq possui treinamento e equipamento adequado para confrontar com o crime onde ele possui maior potencial ofensivo. Nossa meta é auxiliar no controle dos índices de criminalidade ao passo que possuímos recursos para combater o crime organizado local", explicou.

A instalação da tropa na região transformou os antigos Pelotões de Operações Especiais (POEs) em Forças Táticas (FTs), ou seja, grupos que darão o primeiro atendimento antes chegada do BPChq em situações de distúrbios civis. "Nossa especialidade está nas operações de choque que compreendem uma enorme gama de ações, sejam elas em casas prisionais, reintegrações de posse urbana e rural, controle de tumultos generalizados, policiamento em grandes eventos esportivos, entre outros", acrescentou Wenitt.

WhatsApp Image 2020-06-04 at 20.44.05Em situações que não exigem um enfrentamento mais intenso, os militares atuam no policiamento ostensivo. "Rotineiramente temos policiais atuando nas ruas do eixo sul do estado. Atuamos em pelotão constituído, mas saímos em equipes de quatro militares em viaturas leves, que normalmente é uma caminhonete. Cada guarnição, composta por quatro policiais, possui seu próprio material de controle de distúrbios civis, bem como o material para policiamento ostensivo", afirmou Anderson.

Por se tratar de um trabalho que supera a atividade diária de segurança, os integrantes do pelotão possuem um treinamento diferenciado. "Os policiais passam por curso de operações de choque especializado e rotina de treinamento constante. O grande diferencial está em termos capacidade técnica para utilizar instrumentos de menor potencial ofensivo, como granadas de gás lacrimogênio e de efeito moral. Obviamente, também temos armamentos letais, que são usados somente em casos extremos de confronto armado", ponderou o comandante.

Mesmo com pouco tempo de criação, a tropa já atuou em diversas operações na região, situações que são tratadas cada uma de acordo com seu grau de complexidade. "Já realizamos várias missões nesse período que necessitaram de muito envolvimento e planejamento. Apreendemos quantidades significativas de drogas e armas no eixo Pelotas, Rio Grande, Camaquã e Jaguarão, sendo que cada uma delas teve seu risco específico a integridade física dos policiais e das pessoas que protegemos", finalizou Wennit.