MOVIMENTAÇÕES PORTUÁRIAS SERÃO POUCO AFETADAS PELO ACIDENTE NA PONTE DO GUAÍBA

  • A Superintendência está verificando o que é possível ser feito para atender essas embarcações com restrições, seja com as áreas de fundeio ou alívio de carga, para que parte delas possam seguir viagem por via rodoviária. Foto: Divulgação/Redes sociais

O transporte de adubo, farelo de soja e celulose, que é feito por chatas e barcaças, corresponde a 70% das cargas que navegam pelas águas internas do Rio Grande do Sul. Essa logística não depende do içamento do vão móvel da ponte do Guaíba e por conta disso, as obras de reparo do pilar atingido nesta sexta-feira não devem causar prejuízos às movimentações desses produtos pelo Porto do Rio Grande.

Por outro lado, os produtos que seguem para o polo petroquímico são transportados por navios tradicionais que deverão aguardar pelo menos dez dias até que o reparo emergencial seja realizado. O acidente que causou a interdição do vão móvel da ponte aconteceu durante a madrugada de quinta para sexta-feira e a principal causa pode ter sido o forte nevoeiro que atingia região naquele momento.

De acordo com o superintendente dos portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, o causador do dano já foi identificado e as medidas estão sendo tomadas com a supervisão da Marinha. "É bom lembrar que 70 a 80% das operações são de barcaças, então não impede a passagem de muitas da nossas cargas. No entanto, os navios de maior porte, que dependiam realmente do içamento da ponte, passarão alguns dias com restrições", explicou.

Nesse caso, a Superintendência está verificando o que é possível ser feito para atender essas embarcações com restrições, seja com as áreas de fundeio ou alívio de carga, para que parte delas possam seguir viagem por via rodoviária. "Pretendemos que durante esses dez dias anunciados a gente consiga reduzir isso de cinco a sete dias, se trabalhar com bastante afinco. Mas o serviço de engenharia é que vai definir um pouco melhor isso nas próximas 24 ou 48 horas", completou Estima.