Estudos realizados por cientistas de Campinas, no interior de São Paulo, constataram a existência de pelo menos 93 bactérias nas cédulas de dinheiro colocadas em análise. Em épocas de pandemia, como a de coronavírus, a circulação destas notas deve ser reduzida ao mínimo possível, principalmente no transporte coletivo, que conta com a tecnologia da bilhetagem eletrônica para o pagamento da passagem.

De acordo com a gerente operacional da empresa Noiva do Mar Mobilidade, Edneumam Assunção, cerca de 33% dos usuários em Rio Grande ainda utilizam o serviço pagando a passagem da maneira tradicional, o que impede até mesmo a realização da integração tarifária. Atualmente, 51 mil passageiros estão cadastrados no sistema Mais Rio Grande e utilizam o cartão como uma forma mais higiênica para o pagamento da tarifa.

A gestora também informou que a determinação de fechamento do comércio não é impeditivo para que os cartões deixem de ser utilizados nos validadores. Isso porque, no aplicativo Cittamobi, onde é possível consultar o horário e a localização dos ônibus, o usuário também pode fazer as recargas e realizar o pagamento com o cartão de crédito. Para concluir a operação, o aplicativo cobra uma taxa de R$ 3,85.

Além disso, a utilização do cartão permite uma maior agilidade no embarque, evita a necessidade do recebimento de troco e em caso de perda, o usuário pode recuperar os créditos que estavam armazenados.